Heitor, jovem estudante matriculado em uma escola de Gaia, desapareceu após saltar do tabuleiro inferior da Ponte Luís I, no Porto, durante uma visita de estudo no dia 30 de maio. As buscas pelo rapaz duraram oito dias e mobilizaram equipes de resgate em Portugal.
Desafio de acrobacias entre jovens locais
De acordo com testemunhas ouvidas pelo Portugal Giro, o incidente ocorreu após um desafio entre jovens locais, que se propuseram a repetir acrobacias de pular da ponte em troca de dinheiro. Heitor teria sido o terceiro a saltar, totalmente vestido, o que pode ter contribuído para seu afundamento.
Segundo o amigo que tentou salvá-lo, que foi retirado do rio de barco, Heitor desapareceu na água logo após o salto. A situação gerou comoção em Portugal e chamou atenção para o risco de práticas semelhantes entre jovens.
Localização do corpo e contexto do ocorrido
O corpo de Heitor foi encontrado na Ponte da Arrábida, junto ao rio Douro, no dia 7 de junho, conforme informou a Associação Médica de Natação e Resgate (AMN). A descoberta ocorreu oito dias após o desaparecimento, que aconteceu apenas dois dias após o afogamento de Rhuan Nano, também de 17 anos, na mesma região, em Gondomar.
Ampliação das buscas e repercussões
As buscas envolveram equipes de resgate marítimo e terrestre, que trabalharam intensamente para localizar o estudante. A tragédia reacendeu debates sobre a segurança de jovens que realizam desafios extremos e a necessidade de campanhas de conscientização.
Segundo o portal O Globo, o corpo de Heitor foi encontrado próximo à ponte onde ocorreu o salto, encerrando uma busca que comoveu Portugal e reforçou a preocupação com a exposição de jovens a riscos na internet e nas ruas.
Impacto e próximos passos
Autoridades portuguesas e brasileiras continuam trabalhando para entender as circunstâncias do episódio e reforçar campanhas de prevenção a comportamentos de risco entre adolescentes. Este caso também traz reflexão sobre o papel de familiares, escolas e comunidades na orientação e proteção dos jovens.