Brasil, 13 de junho de 2025
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Haddad afirma que aumento de impostos sobre títulos não afetará preços de alimentos e imóveis

Ministro Haddad garante que elevar tributos às letras de crédito não impactará preços no mercado imobiliário e agrícola

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta segunda-feira (3) que o aumento de impostos sobre títulos isentos, como as letras de crédito, não irá alterar os preços de alimentos ou imóveis. Segundo ele, o impacto sobre o mercado é mínimo e que a medida visa criar condições para a redução da taxa Selic.

Repercussões do aumento de impostos sobre títulos isentos

Haddad destacou que os títulos isentos representam uma renúncia fiscal de R$ 41 bilhões anuais, totalizando R$ 1,7 trilhão em valores atualmente. Ele explicou que grande parte desses recursos não chega ao produtor ou ao setor agrícola, pois fica retida entre intermediários e detentores de títulos.

“Mais da metade desse subsídio está ficando no meio do caminho, não chegando ao produtor. Não é uma medida que vá afetar os preços de alimentos ou imóveis”, afirmou o ministro em entrevista ao O Globo.

Perspectivas para o setor agrícola e construção civil

Haddad reforçou que, caso os setores de agricultura e construção civil mantenham uma relação próxima com a equipe econômica, poderão convencer o governo a reavaliar a decisão. Ele destacou a importância de buscar incentivos com menor custo para a sociedade.

Impacto na política monetária e incentivo ao empreendedorismo

Segundo o ministro, a principal preocupação do governo é criar condições favoráveis para a redução da taxa Selic, que atualmente está elevada. Para Haddad, as medidas adotadas visam estimular o crescimento econômico e incentivar empreendedores sem onerar significativamente a sociedade.

Reações e possíveis mudanças de opinião

Haddad afirmou que o setor agrícola e a construção civil podem manter interlocução com a equipe econômica para mudança de postura, dependendo de propostas que minimizem os custos e aumentem os benefícios para os setores. Ele também ressaltou que o foco do governo é manter a estabilidade fiscal sem prejuízo ao crescimento.

O conteúdo faz parte de uma estratégia mais ampla para equilibrar a carga tributária e estimular setores essenciais à economia do país, sem impacto direto nos preços ao consumidor final.

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