Brasil, 13 de junho de 2025
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Greta Thunberg responde a comentários de Trump sobre sua “falta de controle emocional”

Greta Thunberg quebrou o silêncio nesta semana após comentários do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que afirmou que a jovem ativista precisa de “controle de raiva”. A resposta veio após Greta ter sido sequestrada e detida por forças israelenses durante uma missão para desafiar o bloqueio de Gaza, reforçando sua posição contra violações de direitos humanos na região.

Detenção e posição de Greta sobre Gaza

Durante uma missão organizada pela Flotilha da Liberdade, Greta e outros integrantes foram interceptados por forças israelenses, apesar de denúncias internacionais de ilegalidade, incluindo da Amnesty International. Greta descreveu sua experiência ao falar com a imprensa na França, afirmando que “fomos ilegalmente atacados e sequestrados por Israel e levados contra nossa vontade para Israel, onde fomos detidos”.

Ela destacou ainda a gravidade da crise humanitária em Gaza, dizendo que as condições da detenção eram insignificantes diante do sofrimento dos palestinos na região. “Ao bloquear e impedir a entrada de ajuda humanitária, Israel viola o direito internacional”, criticou. Greta também falou sobre a indiferença de muitos diante do que ocorre na região, atribuindo isso ao racismo.

Resposta ao comentário de Trump

Na mesma semana, Trump fez comentários depreciativos sobre Greta, dizendo que ela precisa de “controle de raiva” e sugerindo que ela deveria fazer um curso de gerenciamento de raiva. Ele afirmou ainda que “Israel tem problemas suficientes sem sequestrar Greta Thunberg”.

Greta reagiu nas redes sociais, afirmando que “o mundo precisa de muitas mais jovens, mulheres raivosas, especialmente com tudo que está acontecendo agora. Essa é a coisa que mais necessitamos”. A ativista reforçou sua posição de que a raiva é uma resposta válida à injustiça social e ambiental.

Cenas de tensão na detenção e impressões diplomáticas

Durante a detenção, duas integrantes do Freedom Flotilla, incluindo a parlamentar europeia Rima Hassan, foram colocadas em confinamento solitário. O ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Noël Barrot, declarou que Israel deveria expulsar os ativistas franceses da embarcação até o fim da semana.

Greta encontra apoio de figuras internacionais e da sociedade civil, enquanto a situação na Gaza continua a gerar condenações globais. A jovem ativista permanece firmemente posicionada na luta pelos direitos humanos e contra o que ela define como violações sistemáticas na Palestina.

Para saber mais detalhes sobre a missão e as ações de Greta, acesse a matéria completa no link.

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