Greta Thunberg se pronunciou após ser detida por forças israelenses enquanto participava de uma missão para desafiar o bloqueio de Gaza. A ativista participou de uma flotilha organizada pela Coalizão Liberdade para levar suprimentos de emergência aos palestinos, mas o barco foi interceptado por Israel, apesar de denúncias de organizações internacionais que consideram a ação ilegal.
Detenção ilegal e condições durante a captura
Em entrevista a uma rádio em Paris, Greta afirmou que foi “ilegalmente atacada e sequestrada por Israel”, sendo levada contra sua vontade para o território israelense, onde permaneceu detida. Ela ressaltou que, apesar do tumulto, as condições de detenção não se comparam ao sofrimento das pessoas em Gaza, que enfrentam bloqueios e dificuldades humanitárias severas. Segundo a ativista, tais ações representam uma violação de direitos internacionais, especialmente na situação dos palestinos em Gaza, que têm suas ajudas humanitárias bloqueadas.
Uma outra fonte revelou que duas integrantes da missão permanecem em confinamento solitário, incluindo Rima Hassan, membro do Parlamento Europeu. O governo francês anunciou que pretende expelir os ativistas franceses do barco até o final da semana, reforçando a controvérsia ao redor da operação.
Reação de Greta às declarações de Donald Trump
Recentemente, Donald Trump afirmou que Greta Thunberg tinha “que fazer um curso de controle de raiva” e descreveu a ativista como “uma pessoa jovem e irritada”. Em resposta, Greta disse a uma reportagem na Instagram que acredita que o mundo precisa de muitas mais jovens, especialmente mulheres, que sejam “irritadas” diante das injustiças atuais.
Posicionamento sobre o conflito e o racismo
Ao falar sobre a guerra e o bloqueio em Gaza, Greta afirmou que o racismo é uma das principais razões pelo desinteresse mundial com os acontecimentos na região. Ela criticou o sistema que prioriza lucros econômicos e interesses geopolíticos às custas do bem-estar das populações afetadas, especialmente os palestinos.
Desenvolvimentos internacionais e impacto
O ministro francês de Relações Exteriores sugeriu que Israel deveria expulsar os ativistas franceses devido à detenção, enquanto grupos internacionais denunciaram a ilegalidade da interceptação marítima. A situação ainda está evoluindo, com várias organizações pedindo a libertação dos detidos e a libertação de Gaza de bloqueios que dificultam o acesso humanitário.
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