Brasil, 13 de junho de 2025
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Governo enfrenta fragilidade fiscal e debate sobre medidas econômicas

Anúncio de novas medidas revela dificuldades do governo em estabilizar as contas públicas diante de desconfiança dos mercados

O governo federal voltou a enfrentar críticas por sua estratégia de políticas fiscais e econômicas, refletindo uma fragilidade fiscal que preocupa analistas e o mercado financeiro. Nas últimas horas, o anúncio de propostas fiscais gerou debates sobre sua efetividade e sustentabilidade.

Medidas anunciadas e o risco de estabilidade fiscal

Segundo o economista Padovani, as ações do governo, como a discussão sobre mudanças tributárias, mostram uma estratégia política fragilizada. “Embora seja possível discutir se essa MP corrige distorções, o mais importante é o reconhecimento da fragilidade fiscal do atual governo”, afirma. Ele destaca que, mesmo que as metas fiscais sejam alcançadas, seria necessário um superávit primário mais robusto para demonstrar um compromisso com a estabilização da dívida pública a médio prazo.

Problemas políticos e riscos de insustentabilidade

Padovani aponta ainda que o cenário político agrava a situação. “A proposta do governo de aumentar gastos e impostos esbarra na resistência do Congresso, da sociedade e do mercado, que se opõem a ele.” Essas divergências dificultam a definição de uma política fiscal clara, o que pode levar ao adiamento de soluções essenciais para o equilíbrio das contas públicas, elevando a tensão econômica.

Insegurança jurídica e impacto no mercado

Outro fator apontado pelo economista é a insegurança jurídica gerada pelas medidas implementadas. Essa instabilidade desacelera a confiança do mercado, dificultando a atração de investimentos e alimentando incertezas que podem ampliar os riscos de um ambiente econômico mais turbulento.

Perspectivas para o cenário econômico

De acordo com Padovani, a demora na resolução das questões fiscais tende a agravar ainda mais o déficit público, pressionando a dívida e elevando a possibilidade de mais tensões na economia nacional. “Se a situação persistir sem uma mudança de rumo, o quadro pode se tornar mais delicado, comprometendo a recuperação econômica e aumentando o custo do crédito no país.”

Para leitura completa, acesse a matéria no Globo.

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