Brasil, 13 de junho de 2025
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Geração Z prova que Samantha Jones tinha razão sobre a fluidez sexual

Dados atuais mostram que jovens de Gen Z estão mais abertos a relacionamentos baseados na atração, independentemente do gênero, refletindo uma mudança cultural

De acordo com um novo relatório da Hinge e estudos do Public Religion Research Institute, jovens de Gen Z estão cada vez mais propensos a se relacionar com pessoas fora de seu espectro de gênero preferido, apontando uma evolução na forma de encarar a sexualidade. Essas mudanças reforçam a visão de Samantha Jones, personagem de “Sex and the City”, de que o futuro seria pautado na expressão sexual e não em rótulos.

Novos hábitos amorosos e a visibilidade da bisexualidade

Segundo o D.A.T.E. Report da Hinge, um terço dos jovens LGBTQIA+ e heterossexuais já se sentiram atraídos por alguém de sexo diferente do seu, influenciados principalmente pela confiança e energia da pessoa. Além disso, um estudo de 2024 do Public Religion Research Institute revelou que 28% de adultos da geração Z se identificam como LGBTQIA+, número bastante superior aos 7% registrados em uma pesquisa de 2022 pela Gallup.

Esses números indicam uma crescente visibilidade para identidades bi+ (bissexuais, pansexuais, entre outras), que por muito tempo enfrentaram invisibilidade mesmo dentro da comunidade queer. Atualmente, figuras públicas como Frank Ocean, Cardi B, Lil Nas X e Janelle Monae ajudam a normalizar relacionamentos que cruzam o espectro de gênero, sem a necessidade de esconder ou justificar suas orientações.

Estigma, representação e novos modelos de identidade

Embora ainda existam estereótipos que associam bissexuais à indecisão ou à não dedicação, há uma mudança cultural para aceitar esses aspectos como partes normais da identidade. Casos como JoJo Siwa e Fletcher demonstram que a evolução da orientação sexual pode ser uma jornada contínua e autêntica, livre de rótulos rígidos.

Além disso, há um movimento de resgate e valorização da história de figuras que tiveram suas sexualidades apagadas ou distorcidas ao longo do tempo. Contas no Instagram como Queer Love in History ajudam a reconstruir histórias de personagens históricos e anônimos, evidenciando a presença de diversas formas de atração ao longo da história.

A influência da mídia e o futuro das relações

A maior visibilidade de bi+ na mídia e nas redes sociais tem desempenhado papel central na mudança de percepção social sobre a sexualidade. Ao mostrar relacionamentos autênticos e sem tabus, jovens de hoje estão transformando a ideia de que é necessário se encaixar em categorias fixas para ser feliz ou verdadeiro consigo mesmo.

Essa mudança de paradigma reflete uma sociedade mais aberta e plural, onde a liberdade de amar e se relacionar de forma genuína é cada vez mais reconhecida e celebrada, confirmando a previsão de Samantha Jones de que o que importaria seria a pessoa, não a sua orientação.

Meta descrição: Jovens da Geração Z demonstram que a fluidez sexual é uma tendência, provando a visão de Samantha Jones de que o amor é sobre atração, não rótulos.

Tags: geração Z, sexualidade, bisexualidade, diversidade, relacionamentos, cultura pop

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