Brasil, 13 de junho de 2025
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Conflito entre Israel e Irã provoca queda nas ações e alta no petróleo

Ataque israelense ao Irã aumenta a aversão ao risco, impactando mercados com queda em ações e valorização do petróleo e ativos de refúgio

Os mercados globais reagiram de forma negativa após um ataque de Israel contra o Irã na noite desta sexta-feira, com os contratos futuros de ações em queda e os títulos do Tesouro dos EUA subindo. A ação elevou as tensões geopolíticas na região, causando volatilidade e impulsionando os preços de petróleo e ativos considerados de refúgio, como o ouro e o iene.

Mercados em queda e refúgios em alta

Os contratos futuros do índice S&P 500 caíram mais de 1% após relatos de explosões em Teerã, enquanto os títulos do Tesouro americano dispararam com o rendimento dos papéis de 10 anos caindo quatro pontos-base, para 4,32%. O iene valorizou-se 0,3%, atingindo 142,99 por dólar, e o ouro subiu 0,7%, de acordo com informações da agência GLOBO.

Petróleo dispara com tensões na região

Os preços do petróleo também registraram alta significativa nesta sexta-feira. O contrato futuro do petróleo Brent subiu US$ 2,71, valorizando-se 4,03% e cotado a US$ 73,08. Já o petróleo bruto West Texas Intermediate avançou US$ 3,78, um aumento de 5,56%, e foi negociado a US$ 71,82.

Contexto de instabilidade e possíveis consequências

As tensões entre Israel e Irã vêm aumentando, com relatos de que Israel considerava uma ação militar contra o Irã. O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, declarou que o país declarou estado de emergência após os ataques preventivos. O presidente americano Donald Trump afirmou que Israel “muito provavelmente” poderia atacar o Irã, mas que tinha desaconselhado a ação enquanto negociações sobre o programa nuclear iraniano estavam em andamento.

Analistas alertam para maior volatilidade

Charu Chanana, estrategista-chefe de investimentos da Saxo Markets, comentou que “as manchetes sobre um ataque aéreo israelense dentro do Irã reacenderam o prêmio de risco geopolítico”. Ela ainda destacou que “qualquer sinal de retaliação ou de interrupção no fornecimento manterá a volatilidade elevada e impulsionará os preços do petróleo e dos ativos de refúgio”.

Especialistas reforçam que o cenário de instabilidade aumenta as incertezas nos mercados financeiros globais, podendo provocar oscilações mais intensas até que a calma seja restabelecida na região.

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