Brasil, 13 de junho de 2025
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A formação dos seminaristas no Sudão do Sul é uma esperança renovada

Bispo Kussala ressalta a importância da formação e autoajuda para os futuros padres no Sudão do Sul.

O bispo Eduardo Hiiboro Kussala, da Diocese de Tombura-Yambio, no Sudão do Sul, afirma que a formação dos seminaristas é vital para a renovação espiritual da região, destacando a responsabilidade e a autoajuda como pilares essenciais na preparação dos futuros padres.

Seminaristas como sementes de esperança para o futuro

No discurso inaugural direcionado aos seminaristas, o Bispo Kussala enfatizou que eles não são apenas estudantes, mas sim “filhos da Igreja” e “sementes de esperança” em uma terra marcada pelo sofrimento e pela instabilidade. Em suas palavras, ele lembrou que, apesar dos desafios, cada um deles tem um papel crucial na construção do Reino de Cristo.

Kussala elogiou o trabalho dos formadores e educadores, que, segundo ele, esforçam-se diariamente para moldar os corações sacerdotais dos seminaristas com amor e dedicação. “Nossos formadores trabalham com sacrifício e paciência. Eles são exemplos espirituais que prepararam uma nova geração de pastores que finalmente chamarão esta terra de lar”, afirmou o bispo, reafirmando o compromisso da Igreja em criar líderes espirituais resilientes.

A formação dos seminaristas como uma parceria sagrada

Um dos pontos mais importantes levantados pelo Bispo Kussala foi a necessidade de colaboração. Ele pediu um apoio coletivo de paróquias, famílias e benfeitores para superar os desafios financeiros da formação. O Bispo reconheceu que, embora a vocação seja um chamado sagrado, a realidade financeira não pode ser ignorada. “A formação de um padre não é apenas responsabilidade da Igreja, é uma parceria entre o lar, o seminário e a paróquia”, destacou.

Com 213 seminaristas em diferentes níveis de formação, a Diocese de Tombura-Yambio enfrenta grandes desafios. O bispo pediu um esforço conjunto, enfatizando a importância de cada parte da comunidade na educação e sustentação desses futuros líderes religiosos. “A responsabilidade deve ser compartilhada”, reiterou Kussala.

Trabalho e autoajuda como caminhos para a maturidade

Em um tom de encorajamento, o Bispo Kussala incentivou os seminaristas a abraçar o trabalho manual e as iniciativas de autoajuda. Ele lembrou que “não há vergonha em trabalhar com as mãos; isso é, na verdade, um sinal de maturidade e dedicação à vocação”. Ao invés de depender da mendicância, ele defendeu que um trabalho digno, juntamente com a fé, pode levar a melhores resultados não só para os indivíduos, mas também para a comunidade em geral.

O bispo também abordou a urgência de uma abordagem administrativa inovadora, com a inclusão de diversos agentes pastorais diocesanos. Ele acredita que a implementação de iniciativas sustentáveis que honoram a dignidade do trabalho é a chave para revitalizar a Igreja no Sudão do Sul e, consequentemente, a própria sociedade. “A proposta é resumida no princípio de ‘Uma mão na enxada, a outra na Bíblia Sagrada’”, explicou, ressaltando a necessidade de um equilíbrio entre trabalho e fé.

O Bispo Kussala encerrou sua mensagem afirmando que o Sudão do Sul pode ressurgir das cinzas por meio do testemunho de sacerdotes santos e visionários, reiterando seu compromisso em guiar e inspirar os seminaristas na sua jornada espiritual e acadêmica.

Essa abordagem do Bispo Kussala não apenas ilumina a situação atual dos seminaristas, mas também oferece um vislumbre esperançoso do futuro da Igreja no Sudão do Sul, uma terra que, apesar de seus desafios, continua a ser um espaço de fé e perseverança.

Fonte: Vatican News

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