Brasil, 13 de junho de 2025
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A evolução da seleção brasileira sob o comando de Carlo Ancelotti

A seleção brasileira apresenta melhorias sob Ancelotti, mas desafios persistem em sua jornada à Copa de 2026.

A primeira data FIFA da seleção brasileira sob o comando de Carlo Ancelotti foi marcada por um panorama misto de avanços e desafios. A equipe garantiu a classificação para a Copa do Mundo de 2026, mas ainda há muito a ser aprimorado. A evolução no desempenho, tanto individual quanto coletivo, é evidente, embora algumas dificuldades ainda precisem ser superadas.

A evolução da defesa

Um dos pontos mais celebrados neste início de trabalho de Ancelotti foi a evolução da defesa. A seleção conseguiu manter a meta intacta nos jogos contra o Equador e o Paraguai, um feito não tão trivial considerando que a equipe havia sofrido 16 gols nas eliminatórias anteriores. Este número é equivalente ao total de gols sofridos nas duas edições anteriores, o que demonstra um grande avanço na consistência defensiva.

O primeiro destaque individual dessa nova fase é o zagueiro Alexsandro, que teve uma atuação segura e foi fundamental na defesa aérea, formando uma boa parceria com Marquinhos. Casemiro, que retornou após um longo período fora, demonstrou sua importância ao dar proteção à defesa e ainda contribuir nos ataques — sua performance contra os paraguaios foi especialmente notável.

Organização e compenetração da equipe

A organização da equipe também foi um aspecto positivo durante os jogos. Alisson, o goleiro da seleção, ressaltou a importância do posicionamento e da atitude dos atacantes na hora de recompor a defesa. Ele destacou que “a atitude dos atacantes, de correr e ajudar a marcar, são importantíssimas”. Esse foco na disciplina tática e na compactação do time ajudou a evitar surpresas, principalmente em contra-ataques adversários.

Desafios no ataque

Embora a defesa tenha mostrado uma grande evolução, a fase ofensiva ainda parece estar em desenvolvimento. Durante a partida contra o Equador, a criação de jogadas foi um verdadeiro desafio. Contudo, no jogo contra o Paraguai, Ancelotti começou a explorar alternativas, implementando uma linha de cinco ofensiva que funcionou bem. Com quatro atacantes à frente — Matheus Cunha, Gabriel Martinelli, Vini Jr. e Raphinha — e a aproximação de Casemiro e Bruno Guimarães, a equipe obteve uma maior pressão sobre a defesa adversária.

No entanto, a escassez de finalizações se revelou um problema importante. Martinelli se destacou, alternando entre as pontas, enquanto Matheus Cunha ganhava a confiança do técnico, mostrando sua versatilidade ao atuar tanto como atacante quanto recuando para ajudar na criação. Infelizmente, Richarlison, uma das apostas de Ancelotti como centroavante, não cumpriu suas expectativas e teve dificuldades em se integrar ao jogo.

Questões a serem resolvidas até a Copa de 2026

Outro ponto que merece ser abordado é a dificuldade que a seleção enfrentou no segundo tempo contra o Paraguai. O time teve problemas em sair da pressão do adversário e apresentou uma queda na produtividade. Isso sinaliza que a equipe ainda precisa trabalhar na sua capacidade de adaptação em situações onde não há muito espaço para jogar. Esses aspectos são apenas alguns dos desafios que Carlo Ancelotti terá pela frente até a Copa de 2026, onde a missão será não apenas classificar, mas também apresentar um futebol mais coeso e eficiente.

À medida que o trabalho de Ancelotti avança, a expectativa é que a seleção continue a evoluir, trazendo melhorias tanto na defensiva quanto no ataque, para que possa brigar por um lugar de destaque na próxima Copa do Mundo.

Para mais informações sobre o desempenho da seleção, clique aqui.

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