O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta quarta-feira (11) que enviará cartas aos países com os quais mantém relações comerciais, informando sobre a implementação de novas tarifas em até duas semanas. A afirmação foi feita durante uma apresentação no Kennedy Center, em Washington, onde assistia a uma apresentação cultural.
Entenda o perfil das ações tarifárias de Trump
Trump afirmou aos repórteres que o envio das cartas representa o passo final na implementação de novas tarifas. “Em determinado momento, vamos simplesmente enviar as cartas. E acho que vocês entendem o que isso significa: ‘esse é o acordo, aceitem ou deixem’”, comentou o presidente. No entanto, não está claro se ele cumprirá a promessa, uma vez que o mandatário costuma estabelecer prazos de duas semanas para ações que acabam sendo adiadas ou não ocorrendo.
Histórico de prazos não cumpridos e acordos recentes
No dia 16 de maio, Trump havia declarado que definiria as tarifas para os parceiros comerciais dos EUA “nas próximas duas a três semanas”. Desde então, o país fechou apenas um acordo comercial com o Reino Unido e alcançou uma trégua tarifária com a China. Essa instabilidade gera incerteza no mercado internacional, impactando negociações futuras.
Flexibilidade nas negociações e possíveis extensões
Ao ser questionado se haverá prorrogação do prazo para que outros países fechem acordos antes da aplicação das tarifas mais altas, Trump afirmou estar aberto à possibilidade. Essa postura indica uma estratégia de pressão para acelerar negociações, embora a efetividade dessa abordagem ainda seja incerta.
Reações e perspectivas do mercado
Analistas avaliam que a postura de Trump reforça a tensão nas relações comerciais internacionais, além de criar um clima de incerteza que pode afetar investimentos e negociações globais. “Medidas unilaterais, como as tarifas, precisam de uma estratégia clara e prazos bem definidos para evitar turbulências econômicas”, afirma Maria Lopes, especialista em comércio exterior.
O cenário permanece de alta volatilidade enquanto o mercado acompanha as próximas decisões do governo americano, sobretudo em relação às tarifas e possíveis novas concessões ou aumentos de tarifas.
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