Taylor Swift conseguiu na última segunda-feira uma ordem de restrição temporária contra Brian Jason Wagner, de 45 anos, que teria visitado sua residência em Los Angeles várias vezes. A medida judicial foi concedida pelo Tribunal de Los Angeles e exige que Wagner mantenha distância mínima de 100 metros dela e de sua casa, além de determinar que ele permaneça longe até uma audiência prevista para 30 de junho, quando poderá ser avaliada uma ordem de restrição definitiva.
Relatos de visitas indesejadas e ameaças à segurança de Swift
Segundo a própria artista, na petição apresentada na sexta-feira, Wagner visitou sua residência pela primeira vez em 9 de julho de 2024, retornando pelo menos duas vezes naquele mês. Swift afirmou que ela não compartilha publicamente seu endereço e nunca o forneceu a Wagner, o que torna as visitas dele preocupantes. Além disso, ela relatou que Wagner chegou ao local carregando uma garrafa de vidro que poderia ter sido usada como arma.
“Portanto, o fato de o Sr. Wagner ter descoberto onde eu moro e visitado minha propriedade várias vezes, recusando-se a sair e alegando que precisa de acesso, me causa medo pela minha segurança e de minha família”, escreveu a cantora na petição, conforme análises do Billboard. Ela também destacou que Wagner realizou declarações falsas, alegando que vive em sua residência, que mantém um relacionamento com ela e que é pai de seu filho, afirmações consideradas “disconectadas da realidade”.
Histórico de ameaças e comportamentos obsessivos
O pedido de proteção só foi feito após Wagner realizar três visitas em julho, quando a equipe de Swift constatou, por meio de uma checagem de antecedentes, que ele possui um registro criminal. Em comunicações enviadas enquanto estava na prisão, Wagner afirmou estar em um relacionamento com a artista, além de afirmar que ela é mãe de seu filho, alegações que ela considera absurdas. Ainda de acordo com o documento, Wagner obteve ilegalmente uma carteira de motorista na Califórnia em que seu endereço aparece como se fosse de Swift, o que reforça a preocupação da cantora com sua segurança.
Os históricos de perseguição a Swift incluem outros casos, como a tentativa de invasão de seu prédio em Nova York em 2017 por Mohammed Jaffar, que a perseguisse por redes sociais, e uma invasão na casa de Swift em 2018 por Roger Alvarado, que chegou a usar sua ducha e dormir na cama da cantora. Em anos recentes, a artista também usou tecnologia de reconhecimento facial em seus shows para identificar possíveis stalkers.
Medidas energéticas e proteção contínua
Após uma longa batalha judicial, Swift conseguiu reaver os direitos de seus primeiros seis álbuns e, atualmente, sua turnê “Eras” é a mais lucrativa de todos os tempos, com arrecadação que ultrapassa US$ 2 bilhões, consolidando sua influência no cenário musical.
Apesar de seu sucesso, a cantora mantém uma postura vigilante quanto à sua segurança, especialmente diante do histórico de stalking e ameaças físicas. A próxima audiência marcará uma etapa importante na sua proteção legal, buscando garantir que episódios como esses não se repitam.
Este artigo foi originalmente publicado pelo HuffPost.