Brasil, 13 de junho de 2025
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Scooter Braun fala sobre dificuldades de jovens artistas e culpa por problemas

Scooter Braun revela sentimentos de culpa por gerenciar jovens talentos e fala sobre os desafios de artistas como Justin Bieber e Liam Payne

Em entrevista ao episódio desta semana do podcast Diary of a CEO, Scooter Braun compartilhou suas reflexões sobre os altos e baixos de artistas jovens, incluindo Justin Bieber e Liam Payne. O empresário falou abertamente sobre a sensação de culpa por não ter percebido, na época, a gravidade dos problemas de saúde mental de seus clientes.

Os desafios de artistas jovens na fama

Scooter Braun gerenciou nomes como Justin Bieber, Ariana Grande e Demi Lovato durante anos, lidando com a pressão e as dificuldades enfrentadas por esses jovens artistas. Ele explicou que a fama precoce pode ser extremamente “confusa” para quem ainda está se formando emocionalmente. “Quando celebramos alguém como um ídolo, mudamos algo dentro de nós, e isso pode ser muito perturbador”, afirmou.

O empresário destacou também a ausência de atenção contínua à saúde mental, muitas vezes negligenciada na indústria musical. “Percebi, com o tempo, a importância de dedicar tempo para cuidar do bem-estar emocional desses jovens e oferecer apoio externo”, comentou.

O caso de Justin Bieber e Liam Payne

Scooter relembrou a trajetória de Justin Bieber, que ele descobriu no YouTube em 2008, quando tinha apenas 13 anos. Segundo Braun, o artista usou drogas como uma forma de “numbing” a dor, especialmente durante os momentos de maior exposição pública. Justin chegou a ser preso em 2014 por dirigir embriagado em Miami, episódio que ilustrava seus conflitos internos.

Falando de Liam Payne, que faleceu em outubro passado após lutar contra dependência de drogas, Braun comentou sobre o encontro com os integrantes do One Direction antes do sucesso. “Cada um deles teve uma trajetória diferente, com batalhas de perseverança e tragédia”, disse.

Responsabilização e reflexão sobre o papel do gestor

Scooter Braun admitiu sentir uma enorme culpa por não ter percebido, na época, o quanto esses artistas estavam sofrendo. “Aos 25, 27 ou 30 anos, ainda não entendia que cada um tinha uma história única, com dificuldades familiares e pessoais, além do julgamento público”, afirmou.

Ele também destacou a necessidade de a indústria se adaptar. “Precisamos valorizar a saúde mental, criar canais de apoio e entender que somos humanos, não deuses. Afinal, os jovens artistas não foram feitos para serem venerados dessa forma”, refletiu.

Impacto e caminhos futuros

Scooter reforçou que, embora muitos artistas atravessem momentos difíceis, a força deles é notável. “Eles conseguem chegar a um lugar de saúde e equilíbrio, mesmo enfrentando desafios tão grandes”, concluiu.

O empresário finalizou ressaltando que a compreensão sobre saúde mental deve evoluir, e que é fundamental que toda a indústria artística dedique mais atenção ao bem-estar emocional de seus talentos.

No episódio completo, Braun discute também a importância de criar um ambiente de trabalho mais saudável para jovens artistas, promovendo uma mudança cultural na indústria do entretenimento.

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