Brasil, 13 de junho de 2025
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Reações polarizadas nos EUA sobre uso da Guarda Nacional em Los Angeles

Americanos expressam opiniões diversas sobre a implantação da Guarda Nacional por Trump e o clima de tensão em Los Angeles.

As tensões aumentam em Los Angeles após a implantação da Guarda Nacional e Marines por Donald Trump, sem a aprovação do governador Gavin Newsom, em meio a protestos contra as políticas de imigração do governo. A crise desencadeou uma avalanche de reações entre americanos, divididos entre apoio, condenação e inquietação com o futuro da democracia no país.

Reações aos acontecimentos em Los Angeles

Os opiniões variam bastante. Um grupo critica a ação de Trump, afirmando que a mobilização militar é um sinal de autoritarismo. “Trump está usando a força para reprimir protestos legítimos, como um wannabe rei autoritário.”, comenta Mariana Alves, usuária nas redes sociais.

Por outro lado, alguns veem a presença da Guarda Nacional como uma resposta necessária para conter atos considerados violentos. “A ativação da Guarda é para proteger os agentes do ICE e restabelecer a ordem. Não é uma tentativa de ditadura.”, afirma David Costa, apoiador do governo.

Críticas ao uso da força e ao contexto político

Vários comentários temem o avanço de ações que podem configurar passos rumo ao autoritarismo, comparando a situação atual com episódios históricos. “Este é o começo de uma marcha para o totalitarismo, com militares nas ruas e limitações às liberdades civis”, alertou Ana Paula, ativista.

Alguns trazem à tona a utilização de estratégias similares às descritas na história, como o episódio de Kent State e até analogias com regimes autoritários. “Este momento lembra os anos sombrios de 1930 na Alemanha”, afirma o historiador Nelson Pereira.

Opiniões sobre o papel da lei e a constitucionalidade

Há também posicionamentos que ressaltam a importância do respeito às leis e à autonomia dos estados. “Trump não tinha autorização do governador para federalizar a Guarda e isso viola a Constituição”, denuncia Carolina Silva.

Outro destaque é o medo de que ações militares sem respaldo legal possam abrir precedentes perigosos. “Se permitirmos, amanhã teremos militares nas ruas apenas por discordar do governo”, adverte Luiz Gonzaga.

Impactos e possíveis desdobramentos

Especialistas alertam que o clima de conflito pode se intensificar, levando a mais protestos e a um aprofundamento das polarizações. “Se a situação continuar neste ritmo, corremos risco de uma crise democrática sem precedentes”, avalia o analista político João Almeida.

Enquanto isso, setores da sociedade têm convocado manifestações contra o que chamam de avanço autoritário, com centenas de protestos marcados para os próximos dias. “Ainda há esperança de que a resistência civil possa frear esse movimento perigoso”, diz a ativista Laura Paiva.

O episódio reacende o debate nacional sobre os limites do poder executivo, o papel das forças militares e o futuro da democracia americana. Como a história demonstra, o tempo dirá quais lições o país tirará dessa crise.

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