Brasil, 13 de junho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Reações polarizadas nos EUA diante do uso do Exército por Trump em Los Angeles

Americano expressa forte opinião sobre a implementação da Guarda Nacional em protestos contra políticas de Trump.

À medida que tensões aumentam em Los Angeles devido aos protestos contra as políticas de imigração de Donald Trump, a implantação da Guarda Nacional sem autorização do governador da Califórnia, Gavin Newsom, provocou forte repercussão nos Estados Unidos. Enquanto alguns apoiam os protestos, outros condenam a ação do governo federal, criticando uma possível escalada rumo ao autoritarismo.

Reações polarizadas na opinião pública americana

De apoiadores a opositores do presidente, as opiniões variam consideravelmente nas redes sociais. Um dos comentários mais compartilhados acusa Trump de agir de forma autoritária: “Trump diz que protestores NÃO podem usar máscaras… MAS o ICE (Serviço de Imigração e Controle de Aduanas) pode! Isso soa como um verdadeiramente aspirante a rei autoritário!” (Wales, via Twitter).

Outro usuário critica a violência direcionada aos imigrantes: “Pessoas estão horrorizadas com homens mascarados sequestrando famílias indocumentadas que vivem há gerações aqui, pagando impostos e contribuindo para as comunidades, enviando-as para centros de detenção e prisões no exterior” (Nancy K Edwards).

Preocupações com a escalada autoritária

Ao mesmo tempo, há quem interprete a presença militar em Los Angeles como um sinal de aprofundamento do autoritarismo: “Este é o que parece governo totalitário. Nunca lidamos com uma ameaça à democracia tão grande quanto a de 8 de junho. Que insurreição!” (George Van Winkle). Nessas opiniões, o uso do Exército é visto como uma tentativa de controlar a população de forma coercitiva.

Comentário de um internauta reforça o temor de uma puxada rumo a regimes autoritários: “O marchar para o autoritarismo já começou. As pessoas não percebem? Quem lembra da Alemanha dos anos 1930 deve ficar atento” (BenEd). Essa preocupação reforça a sensação de que o país estaria entrando numa fase de declínio democrático.

Críticas ao governo e a ações específicas

Muitos internautas acusam Trump de agir de modo ilegal e perigoso: “Trump não pediu permissão ao governador para mobilizar as tropas… Quanto deve estar se sentindo o exército americano ao atirar contra seus próprios cidadãos?” (Tylee Evans). Outros, por sua vez, defendem a ação do governo federal: “As Forças americanas estão atuando para conter o tumulto. Se não, quem sabe quando isso vai parar?” (Norm Al).

Alguns também relacionam as ações atuais com episódios passados, notando semelhanças preocupantes: “Lembra de Kent State… 2025?” (That 70’s Girl), referindo-se à história do tiroteio em protestos estudantis na década de 1970, relembrando como situações similares evoluíram para crises profundas.

Debates sobre o futuro da democracia nos EUA

Entre as opiniões mais alarmantes, há quem temi que o país esteja caminhando para um regime autoritário — algo que, segundo alguns, é agravado pelo uso de tropas contra civis: “O que estamos vendo é uma marcha para o autoritarismo. Se não estiverem atentos, podemos estar no começo de um período sombrio” (BenEd).

Por outro lado, há vozes mais moderadas que defendem o direito à manifestação e a necessidade de o governo agir para garantir a segurança, levando em consideração o contexto de instabilidade social.

Contexto e impacto na sociedade americana

As reações refletem a polarização profunda que vive os Estados Unidos, evidenciando uma luta entre diferentes visões de democracia, segurança e liberdade. O episódio em Los Angeles reforça o debate internacional sobre limites do poder militar e a preservação dos direitos civis em tempos de crise.

Especialistas alertam que esse momento exige reflexão sobre como o país deve equilibrar segurança e liberdade, além de reforçar a importância da transparência e do respeito às leis constitucionais.

Acompanhe as próximas movimentações para entender se esses discursos se transformarão em ações concretas ou se marcarão apenas um capítulo passageiro na história política norte-americana.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes