Brasil, 13 de junho de 2025
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Reações nos EUA sobre uso do Exército por Trump nas manifestações de LA

As tensões aumentaram em Los Angeles após a intervenção do presidente Donald Trump, que enviou a Guarda Nacional e Marines sem aprovação do governador da Califórnia, Gavin Newsom, gerando reações variadas na opinião pública dos EUA. Enquanto alguns apoiam as manifestações, outros condenam a presença militar e alertam para um possível avanço autoritário.

Reações diversas ao uso do Exército durante protestos

As redes sociais e veículos de comunicação destacaram opiniões polarizadas. Uma parte expressa preocupação com o avanço do autoritarismo, como o comentário: “O marcho para o autoritarismo está aqui, lentamente, e poucos parecem notar” (BenEd). Outros criticam duramente a ação presidencial, como a denúncia de Miles West: “Trump precisa usar a legalidade para ampliar controle e normalizar o uso do exército contra cidadãos.”

Por outro lado, há quem mencione a legitimidade da mobilização militar, como o comentário de Norm Al: “O Exército foi ativado para impedir os distúrbios, sim.” Mas as críticas à atuação do governo continuam, reforçando a sensação de que o país está caminhando para um regime mais autoritário.

Percepções sobre o impacto das ações de Trump na democracia americana

Analistas e cidadãos também discutem o impacto institucional das decisões, com referências ao episódio de Jan. 6, quando a presença do Exército foi adiada para evitar “impactos visuais” (NPR). Alguns alegam que as ações atuais refletem um padrão de desrespeito às liberdades democráticas, como afirma Ralph Burns: “O governo criou um monstro, e não há como voltar atrás.”

Comparações e alertas de totalitarismo

Numerosas opiniões indicam uma preocupação crescente com tendências totalitárias. Shimmering Fairy Dust comenta: “Acarem-se as diferenças: alguns defendem a separação de estados, outros veem o movimento de Trump como um exemplo de repressão.” Além disso, referências ao passado autoritário de outros países são frequentes, como o alerta de “semelhante às ações de Putin ou à Alemanha na década de 1930” (BenEd).

Também há críticas sobre o papel da mídia e da política, como o comentário: “Democratas estão ajudando a perder a eleição, enquanto Trump tenta consolidar o poder através do caos” (F1ns Fan). Para muitos, o uso da força militar e a retórica agressiva representam uma ameaça à estabilidade do sistema democrático.

Perspectivas e próximos passos

Especialistas e ativistas alertam que a escalada da repressão pode criar mais divisões e violência, ao mesmo tempo em que questionam a legalidade da movimentação militar sem autorização do governador. Generais e analistas militares também expressam preocupações sobre o clima político, destacando o risco de uma escalada autoritária similar a regimes do passado.

Com manifestações programadas para os próximos dias e uma crescente mobilização nas redes, a opinião pública continua dividida entre apoio às ações governamentais e alertas de que as ações de Trump estão aprofundando a crise política, colocando em xeque direitos civis e a própria democracia estadunidense.

Para compreender a magnitude do momento, é fundamental acompanhar os desdobramentos e as respostas institucionais, além de refletir sobre os sinais de um país que se aproxima de um parque de autoritarismo. Como se verá nos próximos dias, o mundo assistirá atento aos passos do governo dos EUA na crise atual.

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