Brasil, 17 de junho de 2025
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Ministra Gleisi Hoffmann defende medidas fiscais do governo diante de críticas

Após críticas do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta quarta-feira que as medidas apresentadas pelo governo estão alinhadas às regras fiscais aprovadas pelo próprio Congresso. Segundo ela, as propostas visam principalmente corrigir questões do sistema tributário, especialmente na área financeira, e são justas e necessárias.

Debate sobre pacote fiscal e críticas à proposta

Na manhã desta quarta, Hugo Motta criticou o pacote fiscal negociado pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda), que prevê a taxação de investimentos atualmente isentos, como a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) e a Letra de Crédito Imobiliário (LCI). Motta afirmou que aumentar impostos sem responsabilidades de corte de gastos não será bem aceito pelo setor produtivo nem pelo Congresso, reforçando que “não estou na presidência da Câmara para servir a projeto eleitoral”.

Posição da ministra e argumentos a favor da reforma

Para Gleisi Hoffmann, parte do Congresso se sentiu “pressionada” pelos setores que reagiram às mudanças propostas e destacou a importância de haver coragem para o debate. “Parte dessa renda que será tributada em fundos isentos, como a LCA e a LCI, fica na mão de investidores que possuem alto poder aquisitivo, e é justo que contribuam”, explicou. Ela também ressaltou que os setores agrícola e do agronegócio recebem quase R$ 165 bilhões em subsídios do Estado, o que justifica a necessidade de cobrança de impostos nesses fundos.

Ampliação da cobrança sobre setores específicos

A ministra defendeu a ampliação da cobrança de impostos sobre as apostas (bets), questionando o impacto dessas atividades na economia brasileira. “É importante pagar mais imposto mesmo, pois os setores que operam nesse mercado trazem retorno, emprego e investimentos ao país”, afirmou. Gleisi destacou ainda que o debate no Congresso deve ser transparente e que o governo vai defender propostas que consideram os interesses do país.

Reação do setor produtivo e cenário político

Hugo Motta afirmou que propostas que aumentam tributos sem foco em cortes de gastos terão rejeição do setor produtivo e do Parlamento. “Não estou à frente da Câmara para aprovar projetos eleitorais ou populistas”, concluiu. A expectativa é que o debate sobre o pacote fiscal continue nas próximas semanas, envolvendo diferentes setores e lideranças políticas.

Para mais detalhes, acesse a matéria completa no Globo News.

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