Brasil, 14 de junho de 2025
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Jovem argentina morre em atropelamento grave no Rio Grande do Sul

Viviana Beatriz Villalba, de 22 anos, teve o corpo preso ao carro por quase 3 km após ser atropelada na RS-344.

No último domingo (8), o estado do Rio Grande do Sul foi cenário de uma tragédia que abalou a comunidade local: Viviana Beatriz Villalba, uma jovem argentina de apenas 22 anos, morreu após ser atropelada na RS-344, entre os municípios de Santo Ângelo e Giruá. O acidente, que ocorreu pela madrugada, resultou em um desfecho macabro, com o corpo da vítima preso ao veículo do motorista por quase três quilômetros.

A jovem e sua recente mudança

Natural de Dos de Mayo, na província de Misiones, Viviana estava no Brasil há apenas duas semanas. Trabalhando em uma casa noturna localizada na rua Guarani, às margens da rodovia onde ocorreu o acidente, a jovem notava as dificuldades e expectativas de começar uma nova vida em um país diferente. O trágico acidente ocorreu no dia em que ela completaria 22 anos, e deixou uma filha de apenas quatro anos, potencializando a dor de seus familiares e amigos.

O atropelamento: detalhes da investigação

De acordo com as primeiras informações da Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS), por volta das 3h40, o motorista atropelou Viviana enquanto transitava próximo ao acesso a Giruá. A polícia revelou que o impacto do acidente foi tão severo que causou a morte instantânea da jovem. O corpo de Villalba permaneceu preso ao veículo enquanto o motorista seguia para casa, a cerca de três quilômetros do local do incidente. A tragédia chocou a comunidade e gerou uma série de questionamentos.

Imagens e relatos

Uma câmera de segurança capturou o momento do atropelamento e registrou o motorista passando pelo mesmo local três vezes, com o corpo da vítima ainda sobre o veículo. Segundo o relato do motorista, ele acreditou ter atropelado um animal devido à neblina do horário. Temendo a situação, decidiu não parar, mas foi a advertência da passageira que chamou a atenção, quando notou uma perna pendurada sobre o vidro traseiro do carro.

Desdobramentos legais

O motorista, que não teve sua identidade divulgada, acionou a Brigada Militar no mesmo dia do atropelamento e, posteriormente, se apresentou a uma Delegacia de Polícia. Curiosamente, ele se recusou a realizar o teste do bafômetro, o que levantou mais questionamentos sobre a sua culpabilidade. De acordo com a delegada responsável, Elaine Maria da Silva, um inquérito foi instaurado para apurar os fatos. O caso foi inicialmente registrado como homicídio culposo, e investigações continuam para entender melhor como e por que Viviana estava na rodovia naquele horário.

Impacto na comunidade

O ocorrido não apenas trouxe luto à família de Villalba, mas também ressoou na comunidade onde ela estava inserida temporariamente. As redes sociais se encheram de mensagens de condolências e tributos a uma jovem que sonhava em construir uma nova vida. O caso expõe ainda a questão da segurança nas estradas e a necessidade de mais atenção por parte dos motoristas em situações de baixa visibilidade.

Próximos passos na investigação

O inquérito policial buscará recuperar mais imagens de câmeras de videomonitoramento e coletar depoimentos adicionais para esclarecer todas as circunstâncias do acidente. A expectativa é que os responsáveis sejam responsabilizados, e que o caso seja um divisor de águas para a melhoria nas condições de segurança das rodovias.

Enquanto isso, amigos e familiares de Viviana lutam para lidar com a dor da perda. Em meio à tragédia, o foco agora é a justiça, na esperança de que eventos como esse não voltem a ocorrer.

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