Na abertura de seu programa nesta terça-feira, Jimmy Kimmel dedicou grande parte de seu monólogo a atacar as ações do presidente Donald Trump, que enviou tropas para lidar com protestos em Los Angeles. O apresentador zombou da tentativa de Trump de se apresentar como herói, comparando suas ações a de um arsonista com uma mangueira.
Críticas às ações militares e protestos em Los Angeles
Kimmel exibiu imagens de uma cena comum na rua próxima ao estúdio, questionando se a narrativa divulgada na TV reflete a realidade da cidade. “Quem assiste à televisão e acha que Los Angeles é uma espécie de estado totalitário, está enganado”, afirmou. O apresentador também comentou sobre a estreia do filme Elio, sobre alienígenas, que acontece na mesma quadra, como forma de ilustrar o clima peculiar na cidade.
O comediante criticou o uso de agentes mascarados pelo governo para “sequestrar” migrantes, muitos dos quais “nunca fizeram nada de errado”. “Protestar é um direito e uma responsabilidade de todos os americanos”, reforçou. Ele destacou que, apesar de eventos serem geralmente pacíficos, a situação gerenciada pelo governo federal é uma “abordagem grotesca e desnecessária” de abuso de poder, que, na avaliação de Kimmel, tem origem na “mente doentia” do presidente.
Trump e as tentativas de se atribuir mérito pelos incêndios em Los Angeles
Na sua crítica, Kimmel recordou que Trump tentou anteriormente se proclamar responsável por conter os incêndios que assolaram a região de Los Angeles, oferecendo uma narrativa de que teria evitado uma catástrofe maior ao “salvar” a cidade através do envio da Guarda Nacional para conter os protestos. “Ele tenta tirar proveito de qualquer oportunidade para se mostrar o salvador, mesmo quando seu papel é o de provocador”, disse.
Impacto e repercussão
O episódio demonstra a postura contundente de Kimmel contra as ações de Trump, refletindo o clima de tensão política e social que permeia os Estados Unidos atualmente. A crítica do apresentador evidencia o polarizado debate sobre a gestão de manifestações e a abordagem do governo federal diante do protesto social.
Mais detalhes sobre a cobertura podem ser encontrados na reportagem da HuffPost.