O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (24) que, caso as propostas de reformas encaminhadas ao Congresso sejam aprovadas, o Brasil poderá atingir o primeiro superávit primário estrutural em muitos anos. Segundo Haddad, a medida representa uma reestruturação séria das contas públicas, sem recorrer a soluções artificiais ou à venda de empresas estatais.
Perspectiva de superávit estrutural em 2026
Durante entrevista, Haddad destacou que o superávit primário estrutural — aquele que não depende de receitas extraordinárias, como vendas de ativos ou ajustes temporários — é fundamental para a estabilidade econômica do país. “Se o Congresso aprovar as medidas necessárias, vamos chegar a um superávit estrutural em 2026, algo que há muito tempo não ocorre no Brasil”, afirmou.
Ele enfatizou que essa conquista reflete uma gestão responsável e a disciplina fiscal na administração pública. “Não é vendendo estatal na bacia das almas, é fazendo a coisa certa”, reforçou o ministro, ressaltando a importância de reequilibrar as contas públicas com responsabilidade.
Diálogo com o Congresso e próximos passos
Haddad ressaltou ainda a necessidade de diálogo com o Legislativo para definir quais propostas o Congresso está disposto a discutir em busca do equilíbrio fiscal. “O que é preciso agora é saber quanto o Congresso está aberto a discutir para que possamos avançar nesse caminho”, afirmou.
De acordo com o ministro, o governo está comprometido com uma agenda de responsabilidade fiscal, que envolve medidas de controle de gastos e reformas estruturais. “Queremos um Brasil mais sustentável, com contas equilibradas e crescimento duradouro”, afirmou.
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