Brasil, 11 de setembro de 2025
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Gleisi Hoffmann fala sobre emendas e prazos após críticas de Motta

A ministra Gleisi Hoffmann afirma que novas regras do STF causam demora nas liberações de emendas, mas pagamentos serão feitos até o fim da semana.

Nesta quarta-feira, a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, abordou as novas regras impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o pagamento de emendas, durante uma coletiva de imprensa. Ela revelou que as normas geraram um atraso nos repasses e que a cobrança feita pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, sobre a lentidão nos pagamentos foi ouvida. Gleisi assegurou que os repasses seriam regularizados até o fim da semana.

Críticas de Hugo Motta e contexto das emendas

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), expressou sua insatisfação em relação ao ritmo das liberações de emendas parlamentares, pedindo agilidade ao governo. “Estamos praticamente no meio do ano e nenhuma emenda chegou a ser empenhada ou paga”, afirmou Motta, após participar de evento do grupo Lide. Embora tivesse criticado a situação, o presidente deixou claro que isso não afetaria os projetos do governo no Congresso.

O atraso no cumprimento das emendas veio à tona após a decisão do ministro Flávio Dino, do STF, que exigiu mais transparência na execução das alocações orçamentárias. Essa medida aumentou a insatisfação entre os parlamentares e pressionou a articulação do governo. “Nós temos um processo a cumprir, principalmente depois das decisões do Supremo Tribunal Federal. Então, é natural que tenha um pouco mais de demora”, afirmou Gleisi, tentando justificar a situação.

Orçamento e suas consequências

Com a aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) ocorrendo apenas no final de março, Gleisi destacou que a demora na liberação das emendas deve-se ao fato de todo o processo orçamentário ter sido postergado. Ela comentou que o orçamento é impositivo em grande parte e que as emendas são essenciais para levar desenvolvimento a regiões mais distantes do Brasil. “Nós temos sim cobrado agilidade na execução do orçamento”, pontuou a ministra.

Além disso, Gleisi teve que responder a questão levantada por dinossauros legislativos em relação à existência de um suposto “orçamento secreto da saúde”. O STF deu um prazo de dez dias para que o Congresso se explique sobre essas emendas de comissão paralelas, que, segundoONGs de transparência, dificultariam o monitoramento dos recursos.

Impacto nas iniciativas Governamentais

A situação envolvendo a execução orçamentária trouxe à tona uma discussão sobre o impacto que essa demora pode ter no andamento de importantes iniciativas do governo, incluindo o pacote fiscal apresentado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Este pacote é crucial para compensar a redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e para aumentar a arrecadação.

Líderes da Câmara e o próprio Motta avaliam que a morosidade na liberação das emendas pode afetar não apenas a confiança do governo, mas também o próprio andamento das pautas e projetos de interesse público que dependem desses recursos para serem efetivados.

O que pode ser feito?

Frente a esse cenário desafiador, Gleisi ressaltou que já estão sendo feitos esforços para acelerar a liberação das emendas, destacando, contudo, que as novas regras têm impacto significativo e demandam tempo para a implementação. Com as pressões tanto de dentro do governo quanto do Congresso, os próximos dias serão cruciais para observar se os compromissos feitos serão efetivamente cumpridos até o final da semana, como prometido pela ministra.

Enquanto isso, os parlamentares aguardam respostas sobre as questões de transparência levantadas e esperam que a situação se normalize para que as iniciativas para o desenvolvimento do Brasil possam avançar sem maiores impedimentos.

O diálogo entre os poderes continua sendo um elemento crucial neste impasse, à medida que todos buscam encontrar um equilíbrio que favoreça não só a execução eficiente do orçamento, mas também a confiança do público nas instituições.

Para mais informações, confira a reportagem completa.

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