Brasil, 13 de junho de 2025
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Gerente de cafeteria no Maracanã é preso por assédio sexual

Homem prometia promoções em troca de favores sexuais, segundo vítimas.

No dia 11 de junho, um gerente de uma cafeteria localizada no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, foi preso sob a acusação de assédio sexual e estupro contra suas funcionárias. As investigações revelaram que o homem oferecia promoções, folgas e aumentos de salário em troca de favores sexuais. O caso chocou a comunidade local e levantou questões importantes sobre a segurança e o ambiente de trabalho dentro do estabelecimento.

Detalhes das investigações e acusações

As investigações tiveram início após um grupo de funcionárias procurar os sócios da cafeteria para relatar o comportamento abusivo do gerente. Segundo as informações fornecidas pelas vítimas à polícia, após diversas negativas, o homem se tornava agressivo, passando a tocar em partes íntimas e forçando beijos.

Após cerca de dois meses de abusos, as funcionárias decidiram se unir e relatar suas experiências. “Assim que soubemos da prática abusiva do gerente, colocamos imediatamente de férias, para afastá-lo do ambiente e abrir possibilidade para as funcionárias falarem. Descobrimos crimes gravíssimos e buscamos a delegacia de polícia para investigar”, declarou Márcio Alexandre Santos, um dos sócios da cafeteria.

Responses from Authorities

O delegado Sandro Caldeira, titular da 18ª DP (Praça da Bandeira), relatou que a investigação foi aprofundada, com oitiva de testemunhas e outras funcionárias que também relataram abusos. “Quando ele não conseguia o que queria, se valia de força”, disse o delegado, ressaltando a gravidade das alegações.

O caso foi levado à justiça, que determinou a prisão temporária do suspeito por 30 dias. A Polícia Civil ainda cumpriu um mandado de busca e apreensão na cafeteria, evidenciando a seriedade da situação.

O que isso significa para o ambiente de trabalho

A situação levantou um debate crucial sobre a segurança no ambiente de trabalho, especialmente para as mulheres. Mariana Rodrigues, advogada da Cafeteria Maraca, comentou sobre a importância de proporcionar um espaço seguro para todas as funcionárias. “Ouvimos falar de outras possíveis vítimas que pediram demissão, e elas podem se sentir mais seguras agora para falar. Estamos à disposição para acompanhar outras vítimas na delegacia”, afirmou.

Os sócios da cafeteria manifestaram um compromisso em restabelecer um ambiente de trabalho seguro e saudável para todas as funcionárias, de forma a prevenir novas situações de abuso. “Queremos restabelecer o ambiente de trabalho adequado e que todas as funcionárias se sintam seguras”, complementou Márcio Alexandre.

Conclusão

O caso do gerente da cafeteria no Maracanã é um lembrete alarmante sobre a necessidade de se discutir e combater o assédio sexual no ambiente de trabalho. Com o devido apoio e a realização de investigações rigorosas, espera-se que mais vítimas encontrem coragem para se pronunciar e que a justiça não só retenha os culpados, mas também promova a segurança de todos os funcionários, independentemente de gênero. A luta contra o assédio e a busca por um ambiente de trabalho livre de abusos é uma responsabilidade de todos, e só assim poderemos avançar na construção de um espaço mais justo e seguro para todos.

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