Brasil, 13 de junho de 2025
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EUA condenam sanções à Israel enquanto conflito se intensifica

Os Estados Unidos criticaram sanções impostas a ministros israelenses, destacando mortos em Gaza e pedindo foco no Hamas para interromper o conflito.

Os Estados Unidos expressaram a sua desaprovação em relação às sanções impostas pelo Reino Unido e outros países a dois ministros do governo israelense, ressaltando que essas ações não auxiliam na resolução do conflito na região. O presidente estadunidense, Donald Trump, reforçou essa posição durante uma conversa telefônica com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pedindo o fim das ameaças ao Irã e buscando um cessar-fogo efetivo. Recentemente, a situação se intensificou, com um trágico saldo de 60 mortos em apenas 24 horas na Faixa de Gaza.

Posicionamento dos EUA diante das sanções

A condenação dos Estados Unidos foi formalizada através de uma declaração do secretário de Estado, Marco Rubio. Ele afirmou que as sanções impostas ao ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, e ao ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, são prejudiciais para as iniciativas de paz. O Reino Unido foi o primeiro a aplicar as sanções, seguidos por países como Canadá, Noruega, Nova Zelândia e Austrália, que argumentam que essas medidas sinalizam uma reprovação à crescente violência na Gaza e na Cisjordânia. As sanções incluem a proibição de entrada nos países mencionados e o congelamento de bens.

A conversa entre Trump e Netanyahu

Durante a chamada, Trump pressionou Netanyahu a buscar um acordo de paz duradouro, essencial não apenas para Israel, mas também para facilitar diálogos futuros envolvendo a Arábia Saudita e o Irã. O presidente dos EUA alegou que as ameaças contínuas a instalações nucleares iranianas precisam ser interrompidas. Netanyahu, por sua vez, descreveu as negociações com Teerã como “vagas” e desafiadoras. Contudo, fontes indicam que Trump também teria discutido garantias com o grupo Hamas visando o fim das hostilidades.

A posição da Autoridade Nacional Palestina

O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Abu Mazen, também se manifestou em busca de soluções para o conflito. Em suas declarações, ele reforçou a necessidade de desmilitarização do Hamas e sugeriu a substituição do governo de Gaza por tropas árabes. Essa proposta é vista como uma medida necessária para a paz e também será um dos temas centrais da conferência sobre a solução de dois Estados em Nova York, que ocorrerá de 17 a 21 de junho, em colaboração com o presidente francês, Emmanuel Macron.

O impacto humanitário na Faixa de Gaza

Em meio a tudo isso, as consequências humanitárias na Faixa de Gaza estão se tornando cada vez mais preocupantes. Agências de notícias, como a Al Jazeera, relataram que ao menos 60 pessoas perderam as vidas nas últimas 24 horas, muitos dos quais estavam perto de centros de ajuda humanitária que são sustentados por Israel e pelos Estados Unidos. A escalada de violência não apenas afeta as vidas dos civis, mas também complica ainda mais o cenário já fragilizado da região.

Com a situação em Gaza se agravando e as tensões aumentando, a comunidade internacional observa atentamente as medidas que cada país está disposta a tomar para promover a paz e a segurança entre os envolvidos, na esperança de que ações concretas sejam nesse sentido.

Para mais informações, você pode acessar a fonte original aqui.

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