Brasil, 16 de junho de 2025
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Estados Unidos e China fecham novo acordo comercial em Londres

Após meses de negociações tensas, EUA e China anunciam entendimento sobre tarifas e vistos estudantis, sinalizando melhora nas relações

Após prolongadas incertezas, Estados Unidos e China anunciaram nesta semana um novo acordo comercial em Londres. Donald Trump, que participou diretamente das negociações, revelou os detalhes pelo Twitter e destacou avanços na relação bilateral, incluindo tarifas e vistos de estudantes.

Tarifas mantidas e endurecimento nas tarifas chinesas

Segundo Trump, os produtos chineses continuarão sendo taxados em 10% pelos EUA, enquanto a China aplicará uma tarifa de 55% sobre os itens americanos. A política tarifária inclui punições relacionadas ao tráfico de fentanil e tarifas herdadas de seu primeiro mandato, além da alíquota universal para outros países, como o Brasil.

O acordo marca uma mudança na postura da China, que decidiu endurecer sua tarifa contra os produtos dos EUA, em contraposição à trégua provisória de maio, quando ambas as partes concordaram em revisar as tarifas em até 90 dias. Na ocasião, os Estados Unidos tinham tarifas de 30% para produtos chineses e 10% para os americanos.

Progresso na questão dos minerais estratégicos

Um avanço importante foi na área de minerais estratégicos. A China comprometeu-se a manter o fornecimento de terras-raras aos EUA, essenciais para setores de alta tecnologia, como veículos elétricos e celulares. Durante a escalada da guerra comercial, Pequim chegou a restringir exportações desses minerais como retaliação às sanções americanas contra empresas de tecnologia.

Recuo no discurso sobre vistos de estudantes

Outro aspecto significativo do acordo foi o recuo do governo dos EUA na questão dos vistos de estudantes. Trump anunciou que não expulsará os aproximadamente 270 mil chineses que estudam em universidades americanas, após ameaças anteriores. “A relação entre os dois países está excelente”, afirmou o ex-presidente e atual aliado político.

Compromisso com a confiança mútua e próximos passos

O vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, liderou a delegação em Londres e cobrrou o cumprimento do pactuado, alertando para evitar ruídos diplomáticos que possam prejudicar a retomada da confiança entre as nações. Apesar de ainda não ter ocorrido a assinatura formal entre Trump e Xi Jinping, o clima entre os dois países parece ter melhorado, reforçando as expectativas de que a relação bilateral possa evoluir positivamente.

O entendimento ainda será formalizado com assinatura oficial nos próximos dias, e o governo britânico continuará mediando o processo para garantir a implementação das medidas acordadas. Analistas avaliam que o avanço na relação comercial pode acompanhar uma melhora na cooperação em áreas de interesse comum, especialmente os minerais estratégicos e a redução de tensões militares.

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