O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (11) vendido a R$ 5,538, com recuo de R$ 0,032 (-0,57%). A cotação chegou a R$ 5,58 nos primeiros minutos de negociação, mas passou a despencar após a abertura dos mercados norte-americanos. Na mínima do dia, por volta das 13h, atingiu R$ 5,52.
Dólar atinge menor valor desde outubro e desempenho do real é destaque
Com essa queda, o dólar registra uma queda de 3,18% apenas em junho e acumula uma baixa de 10,4% em 2025. O real tem se destacado como a moeda que melhor desempenho apresentou entre as latino-americanas neste ano.
Mercado de ações reage positivamente
O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 137.128 pontos, com alta de 0,51%. O dia de recuperação foi impulsionado por ações de bancos privados e da Petrobras, que tiveram forte valorização devido ao aumento do preço do petróleo.
As ações ordinárias da petroleira subiram 2,93%, enquanto as preferenciais tiveram alta de 3,33%. A disparada nos preços do petróleo foi influenciada por tensões no Oriente Médio, elevando as cotações em mais de 4%, o maior valor em dois meses.
Alívio no mercado global melhoram perspectivas econômicas
Duas notícias provenientes dos Estados Unidos também contribuíram para o ambiente de otimismo nesta quarta. A primeira foi uma postagem do presidente norte-americano, Donald Trump, anunciando que o país concluiu as negociações comerciais com a China. Ainda pendente de ratificação, o acordo prevê a retirada de restrições aos minerais raros chineses e tarifas de 55% para produtos chineses importados pelos EUA, além de tarifas de 10% para produtos norte-americanos na China.
A segunda notícia foi a desaceleração da inflação nos EUA, com o índice de preços ao consumidor em 0,1% em maio, abaixo das expectativas. Essa redução aumenta as chances de o Federal Reserve começar a cortar juros antes do previsto, beneficiando economias emergentes como a brasileira.
Petróleo sobe mais de 4% com Tensões no Oriente Médio
As tensões no Oriente Médio agravaram-se, com possíveis evacuações da embaixada dos Estados Unidos no Iraque e ameaças do Irã contra bases aéreas norte-americanas, resultando na valorização do petróleo para o maior valor em dois meses.
*com informações da Reuters