Brasil, 15 de junho de 2025
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Corpo de jovem desaparecida é encontrado em Taubaté

Mariana da Costa Nascimento, 28 anos, foi encontrada morta após desaparecer; ex-companheiro é suspeito e foi preso.

O caso da jovem Mariana da Costa Nascimento, de 28 anos, chocou a cidade de Taubaté, no interior de São Paulo, após seu corpo ser encontrado em uma área de mata na zona rural. Mariana estava desaparecida desde a última segunda-feira (9) e foi enterrada na quarta-feira (11) após velório realizado por familiares e amigos.

O desaparecimento e a investigação

Mariana desapareceu no dia 8 de junho, quando saiu de casa acompanhada de Luiz Felipe da Silva de Moura, seu ex-companheiro. Como a jovem não retornou, sua família registrou um boletim de ocorrência de desaparecimento no dia seguinte. A Polícia Civil começou a investigar o caso e, através de imagens de câmeras de segurança, localizou o veículo do suspeito na área onde o corpo foi posteriormente encontrado.

A busca pelo corpo de Mariana teve início quando a polícia encontrou pertences da mulher, incluindo seu celular e uma bota, perto de um rio na região do Distrito Industrial do Una. No mesmo dia, Luiz Felipe foi confrontado por familiares de Mariana, o que levou a polícia a levá-lo para a delegacia para prestar depoimento.

Prisões e declarações contraditórias

Após ser interrogado, Luiz Felipe confessou que havia matado Mariana e a enterrado em seu terreno. Contudo, essa versão mudou ao ser assistido por um advogado. Ele então alegou que havia encontrado a jovem morta perto de uma árvore e que apenas ocultou o corpo por medo de ser acusado. O advogado do suspeito disse em entrevista à TV Vanguarda que o casal tinha um histórico de brigas, mas negou que Luiz Felipe fosse responsável pela morte de Mariana, alegando que ela havia morrido por asfixia.

A medidas protetivas e o contexto da relação

É importante destacar que Mariana já havia solicitado uma medida protetiva contra Luiz Felipe por conta de seu comportamento obsessivo, visto que ele não aceitava o fim do relacionamento. Além disso, Mariana já havia registrado boletins de ocorrência contra ele previamente, evidenciando um histórico de violência e conflitos entre o casal.

Na última quarta-feira, Mariana foi sepultada em uma cerimônia que emocionou todos os presentes, refletindo a dor e a indignação da comunidade diante da brutalidade do caso. As relações abusivas frequentemente passam despercebidas, mas o caso de Mariana traz à tona a necessidade de uma maior atenção às situações de violência contra a mulher, além de um apoio mais efetivo às vítimas.

Implicações legais do caso

Luiz Felipe foi indiciado e deve passar por uma audiência de custódia em breve. As investigações da Polícia Civil continuam para esclarecer todos os pontos do caso e garantir que justiças sejam feitas. A situação é um triste lembrete de que a violência contra a mulher é uma questão que ainda afeta profundamente a sociedade brasileira.

Com a onda de violência e casos de feminicídio crescente no Brasil, é essencial que o poder público implemente políticas mais efetivas para proteger as vítimas e punir os agressores. Mariana e tantas outras não podem ser apenas números em estatísticas alarmantes, mas sim ser lembradas como vítimas de um problema estrutural que precisa do nosso compromisso para ser combatido.

A comunidade e movimentos sociais em Taubaté têm se mobilizado para exigir justiça e um acompanhamento adequado para que casos como o de Mariana não se repitam. A menção de protetores e medidas judiciais é um ponto crucial que deve ser abordado para que o ciclo de violência seja interrompido e vidas sejam salvas.

A história de Mariana é uma das muitas que fazem ecoar a urgência de um diálogo sobre o tema e a importância da prevenção da violência de gênero em nossa sociedade.

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