O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius Carvalho, anunciou que a pasta tem investido no uso de inteligência artificial para fortalecer o combate à corrupção. Em entrevista no programa Miriam Leitão, na GloboNews, ele destacou a atuação da ferramenta Alice, que tem sido usada para revisar editais de licitação e detectar falhas antes da assinatura de contratos públicos.
Inteligência artificial na fiscalização pública
De acordo com Carvalho, o sistema Alice tem potencial para transformar a atuação da CGU, tornando os processos mais ágeis e seguros. “Ela analisa os editais de licitação e identifica inconsistências que possam indicar tentativas de fraude ou irregularidades”, explicou o ministro. Desde sua implementação, a ferramenta já contribuiu para uma economia de R$ 1,2 bilhão para os cofres públicos, segundo dados da própria CGU.
Resultados e perspectivas
A iniciativa busca ampliar a transparência na gestão pública e evitar prejuízos decorrentes de fraudes. “Nosso objetivo é fortalecer a fiscalização, evitando que recursos públicos sejam desviados ou utilizados de maneira irregular”, afirmou Carvalho. A expectativa é que, com o aprimoramento da tecnologia, ainda sejam evitados muitos outros atos ilícitos.
Uso de tecnologia no combate à corrupção
Segundo o ministro, outros órgãos também estão adotando sistemas semelhantes para ampliar a eficiência na fiscalização. “A inteligência artificial é uma ferramenta que veio para ficar, trazendo ganhos de eficiência e transparência”, reforçou Carvalho.
Próximos passos
A CGU pretende expandir a utilização da ferramenta Alice para outras áreas, como auditorias e análises de contratos, buscando ampliar o alcance de seu impacto. “Estamos investindo em inovação para tornar o controle mais eficaz e preventivo”, concluiu o ministro.
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