Brasil, 13 de junho de 2025
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Celebridades revelam a dura realidade de Hollywood e da fama

De abusos a desigualdades, celebridades compartilham os bastidores sombrios da indústria do entretenimento

Condutas abusivas e humilhações no set de filmagem

Jennifer Lawrence falou abertamente sobre uma experiência humilhante durante as filmagens de um filme não identificado, envolvendo lineup de nudez e comentários desrespeitosos de uma produtora.
Segundo ela, após o episódio, uma produtora sugeriu que ela usasse as fotos nuas como inspiração para a dieta, uma declaração que mostra o clima tóxico do ambiente.

Ela também revelou que, ao reportar o ocorrido a outro produtor, ouviu que era “perfeitamente desejável”, mas ainda assim foi rotulada como “difícil” e uma “pesadelo”, evidenciando uma cultura de silêncio e medo na indústria.

Dark side de Hollywood exposto por Elijah Wood

Elijah, conhecido por interpretar Frodo em “O Senhor dos Anéis”, falou sobre exploração infantil e a existência de uma rede organizada de abuso na indústria do cinema.
“Algo grave acontecia. Hollywood é organizado por pessoas que só pensam em si mesmas”, afirmou em 2016, destacando a dificuldade das vítimas em se manifestar e os danos irreparáveis que sofrem.

Feminismo, machismo e a luta por igualdade nas telas

Charlize Theron criticou o caráter “caveman-like” de Hollywood, principalmente pela baixa representatividade de mulheres em cargos de direção e na produção de grandes filmes.
Ela ressaltou a frustração com filmes liderados por mulheres que, após fracassos, parecem não receber apoio para continuar tentando, reforçando uma cultura machista enraizada na indústria.

O custo da fama na vida de Joaquin Phoenix

Joaquin Phoenix sempre expressou desconforto com a fama. Em 2014, revelou medo ao ser abordado por fãs na rua e falou sobre a perda de privacidade que acompanha o estrelato.
“Fama é uma faca de dois gumes. Você ganha reconhecimento, mas perde sua liberdade”, afirmou, destacando o lado difícil de ser um astro de elite.

Discriminação, misoginia e desigualdade salarial

Megan Fox e a objetificação precoce

Megan Fox criticou a objetificação na indústria, afirmando que foi uma das primeiras a falar abertamente sobre o machismo de Hollywood, anos antes do hashtag #MeToo.
“Fui ridicularizada por denunciar abusos e comportamentos misoginos”, revelou, reforçando a cultura de silêncio e repressão vivida por muitas mulheres.

Desigualdade de pagamento e racismo

Octavia Spencer contou que uma colega foi ajudada por Jessica Chastain a receber um salário padrão, mas também destacou a disparidade salarial para atores de cor.
“Mulheres de cor ganham muito menos, muitas vezes por serem silenciadas e manipuladas pelos estúdios”, explicou.

Gillian Anderson revelou que, após lutar por igualdade salarial nos anos 90, foi novamente subvalorizada em 2016 ao receber metade do salário de seu colega na série “Arquivo X”.
Ela reforçou a necessidade de dar voz às desigualdades, especialmente em tempos de maior conscientização.

Arden Cho também enfrentou discriminação salarial em 2023, recusando uma oferta significativamente menor do que seus colegas brancos na mesma produção, ressaltando a persistente desigualdade racial na indústria.

Assédio e violência sexual: uma sombra constante

Reese Witherspoon revelou que, aos 16 anos, foi vítima de assédio por um diretor, e desde então tem lutado para romper o silêncio e denunciar abusos.
“É difícil lidar com a vergonha, o medo e a culpa, mas é fundamental falar”, afirmou em evento. A denúncia evidencia a cultura de abuso que ainda perpassa Hollywood.

Sobrevivência e esperança por mudança

Celebridades continuam a denunciar abusos, desigualdades e o machismo enraizado na indústria do cinema, buscando criar um ambiente mais justo e seguro para futuras gerações.
O reconhecimento desses problemas é o primeiro passo para mudanças reais na cultura de Hollywood.

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