Brasil, 12 de junho de 2025
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Trump avalia nomes para substituir Jerome Powell no Fed

Assessores dos EUA pressionam por novo nome para presidência do Federal Reserve, incluindo Scott Bessent e Kevin Warsh

Um crescente número de assessores dentro e fora do governo Trump está defendendo a indicação de um novo presidente para o Federal Reserve, com foco em nomes como Scott Bessent, atual secretário do Tesouro, e Kevin Warsh, ex-integrante do banco central americano. A expectativa é de que Trump anuncie a escolha em breve, após manifestação pública de pressões por juros mais baixos.

Crise de confiança e expectativas de mudança no Fed

Na última sexta-feira, Trump afirmou que nomeará um sucessor “muito em breve” para substituir Jerome Powell, cujo mandato termina em maio de 2026. Entre os cotados, destaca-se Scott Bessent, que lidera esforços de reforma econômica radical e negociou acordos comerciais com a China. Segundo fontes anônimas, Bessent ainda não iniciou entrevistas formais para o cargo, mas mobiliza uma forte candidatura devido à sua confiança no mercado financeiro.

Favoritismo e opiniões de especialistas

Tim Adams, presidente do Institute of International Finance (IIF), disse confiar na liderança de Bessent para manter a independência do Fed: “Ele é um candidato óbvio, com grande respaldo global.” Já Steve Bannon, ex-estrategista de Trump, afirmou que Bessent “executou a agenda do presidente com sucesso”. Por outro lado, alguns economistas ressaltam que, apesar do potencial, Bessent não tem experiência direta em política monetária.

Outros nomes na disputa

Além de Bessent, nomes como Kevin Warsh, ex-governador do Fed de 2006 a 2011, estão na lista de possíveis sucessores. Trump declarou ter uma “opinião muito positiva” sobre Warsh, cuja experiência e postura conservadora agradam ao atual presidente. Outros nomes considerados anteriormente incluem Kevin Hassett, Christopher Waller e David Malpass.

Pressões por cortes de juros e autonomia do Fed

Desde o início do mandato, Trump tem criticado Powell por não reduzir as taxas de juros, pressionando o banco central a diminuir custos de financiamento, como fez na Europa e na China. Enquanto o Fed mantém taxas estáveis devido às incertezas econômicas geradas por tarifas comerciais, Trump busca um líder que reverta essa postura e possa atuar de forma mais alinhada às suas estratégias econômicas.

Implicações políticas e econômicas

Independente do nome escolhido, o sucessor de Powell deverá garantir que a autonomia do Fed seja preservada para evitar influência política inadequada. Analistas destacam que, caso Bessent ou Warsh assumam, eles necessitarão de respaldo político para manter a credibilidade perante os mercados globais e proteger a independência do banco central.

Arthur Laffer, aliado de Trump, afirmou que Bessent “é um ótimo nome, embora sua especialidade não seja política monetária convencional”. É provável que as escolhas de Trump tenham efeitos de longo prazo na condução da política econômica dos EUA, especialmente diante do desejo de intervenção mais ativa na direção dos juros.

Segundo fontes, as entrevistas formais com os candidatos ainda não começaram, mas o anúncio oficial deve ocorrer em breve, esperando-se que o novo líder do Fed seja uma peça-chave na política econômica de Trump nos próximos anos.

Para mais informações, acesse a matéria completa no O Globo.

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