Nesta segunda-feira (24), Taylor Swift foi concedida uma ordem de restrição temporária contra Brian Jason Wagner, de 45 anos, que alegadamente visitou sua residência várias vezes e afirmou ser pai de seu filho, segundo documentos judiciais revisados pelo Billboard. A decisão foi assinada pela juíza do Tribunal Superior de Los Angeles, Debra R. Archuleta, e determina que Wagner permaneça pelo menos 100 metros de distância de Swift e de sua casa. A medida terá validade até uma audiência marcada para 30 de junho, quando poderá ser emitida uma ordem de restrição mais permanente.
Suspeitas e ações de Wagner motivam decisão judicial contra Swift
Na petição apresentada na última sexta-feira, Swift declarou que Wagner visitou sua residência em Los Angeles pela primeira vez em 9 de julho de 2024, retornando pelo menos duas vezes naquele mês. A artista destacou que não divulga publicamente seu endereço e nunca o forneceu ao homem. “Portanto, o fato de o Sr. Wagner ter descoberto onde moro, visitado a propriedade diversas vezes, se recusando a sair e alegando precisar de acesso, me faz temer por minha segurança e de minha família”, escreveu a cantora na solicitação, conforme relatório do Billboard.
Ela também informou que Wagner chegou a chegar ao local portando uma garrafa de vidro que poderia ter sido usada como arma. Durante as visitas, Wagner teria feito declarações falsas sobre morar na propriedade de Swift, estar em um relacionamento com ela, ser pai de seu suposto filho e precisar vê-la pessoalmente, o que ela afirma ser completamente não verdadeiro. Além disso, ela revelou que Wagner teria obtido ilegalmente uma carteira de motorista da Califórnia que listava seu endereço como próprio.
Histórico de ameaças e comportamento obsessivo
Segundo documentos judiciais, Wisconsin, Wagner já havia desrespeitado fronteiras pessoais de Swift anteriormente. Em 2017, um homem de 29 anos, Mohammed Jaffar, invadiu o prédio onde a cantora reside em Nova York, após assediar sua equipe de gerenciamento e fazer declarações obsessivas em redes sociais. No ano seguinte, outro homem, Roger Alvarado, entrou na residência de Swift, usando o banheiro e cochilando em sua cama. Ainda naquele ano, um terceiro indivíduo percorreu mais de mil milhas até sua casa em Los Angeles, portando armas, faca, corda e luvas, com intenções de atacar.
Por causa desses episódios, Swift passou a usar tecnologia de reconhecimento facial em seus shows para identificar possíveis stalkers, incrementando medidas de segurança para sua proteção. Sua experiência com perseguições remonta a anos, com diversos casos já registrados, sempre mostrando a vulnerabilidade que enfrenta na vida pessoal.
Repercussões e próximos passos
O caso de Wagner representa mais um capítulo na longa luta de Swift contra comportamentos obsessivos e ameaças à sua segurança. A artista, que recentemente conquistou o direito de reaver os direitos autorais de seus primeiros álbuns e viu sua turnê Eras se tornar a mais lucrativa da história, reforça a importância de medidas judiciais para proteger sua integridade física e emocional.
De acordo com fontes próximas, a audiência de junho será decisiva para determinar outros passos legais, incluindo uma possível restrição mais duradoura. Enquanto isso, Swift permanece focada em sua carreira e na realização de sua turnê mundial, com medidas de segurança reforçadas na sua rotina.