Brasil, 12 de junho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Professores do DF decidem manter greve por reestruturação salarial

Acadêmicos realizam paralisação em busca de melhorias nas condições de trabalho e salário base da categoria.

Os professores da rede pública do Distrito Federal (DF) optaram, em assembleia realizada na última terça-feira (10), por manter a greve, que já dura nove dias. Essa paralisação teve início na primeira segunda-feira de junho, motivada pela busca de melhorias na reestruturação da carreira e um aumento considerável no salário base da categoria.

Participação das escolas na greve

De acordo com a Secretaria de Educação do DF, das 713 escolas públicas na região, 102 aderiram ao movimento de forma integral. As outras unidades estão funcionando parcialmente, com a participação de alguns servidores no movimento grevista. Com o cenário atual, a Secretaria acompanha atentamente as mobilizações dos educadores, mas evitou fazer declarações sobre possíveis ações até que a greve seja encerrada. Em nota oficial, foi ressaltado que “a prioridade da Pasta continua sendo a garantia do direito à educação e o diálogo responsável com os servidores.”

Reivindicações dos professores

Entre as principais reivindicações dos educadores, está a reestruturação da carreira, cujo objetivo é dobrar o vencimento-base. O Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF) destacou as demandas que incluem:

  • Permissão para que professores contratados temporariamente, ao serem efetivados, utilizem o tempo de serviço para o enquadramento nos padrões de remuneração;
  • Aumento percentual superior a cada mudança de padrão;
  • Valorização da progressão horizontal, a partir da especialização, mestrado e doutorado, com a ampliação dos percentuais de aumento salarial.

Apoio da população e cenário atual

A greve dos professores tem ganhado visibilidade e apoio da comunidade, que reconhece a importância da educação e os desafios enfrentados pelos profissionais da área. Apesar disso, o poder público ainda está distante de uma solução que atenda às demandas dos educadores. Especialistas apontam que a educação pública no Brasil historicamente sofre com a falta de investimento e precarização das condições de trabalho, fatores que amplificam o descontentamento da categoria.

Além das questões salariais, o movimento grevista também evidencia a luta por melhores condições de trabalho, infraestrutura adequada nas escolas e valorização da profissão. A educação é um pilar fundamental para o desenvolvimento da sociedade, e isso se reflete na busca de um empenho maior por parte do governo em atender às necessidades dos professores.

Próximos passos e a perspectiva de resolução

Os professores seguem mobilizados e informados sobre os desdobramentos da greve, mantendo-se unidos na luta pelos seus direitos. A expectativa é que novas assembleias sejam realizadas, visando não apenas resistir à greve, mas também buscar formas efetivas de diálogo e negociação com os representantes do governo.

Com o encadeamento das discussões, é fundamental que haja uma vontade política real para resolver os conflitos e atender às demandas da educação pública. A comunidade escolar e os pais de alunos também desempenham um papel importante nesse processo, apoiando os professores e pressionando por mudanças significativas no sistema educativo.

Com um cenário em constante evolução, professores e governo terão que encontrar um meio-termo que permita a retomada das atividades escolares, assegurando que o direito à educação não seja comprometido e que as condições de trabalho dos educadores sejam respeitadas e valorizadas.

Para mais informações e atualizações sobre a situação da educação no DF e os desdobramentos da greve, acesse o portal do g1 DF.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes