Brasil, 10 de junho de 2025
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Negociações entre EUA e China visam conter guerra tarifária e acesso a minerais de terras raras

Membros dos EUA e China se reúnem em Londres para tentar estabilizar relações comerciais e garantir fornecimento de minerais essenciais

Representantes dos Estados Unidos e da China retornam a se encontrar nesta terça-feira (10), em Londres, para discutir um novo acordo comercial e buscar uma saída para a guerra tarifária iniciada durante o governo Trump. A reunião, marcada para as 6h (horário de Brasília) no Palácio de Lancaster House, ocorre após um acordo temporário em 12 de maio, que reduziu tensões entre as duas maiores economias do mundo.

Diálogo para restabelecer o equilíbrio tarifário e acesso a minerais

Os encontros envolvem negociações sobre tarifas de importação e o acesso a minerais de terras raras, essenciais para a indústria de tecnologia. O vice-primeiro-ministro chinês He Lifeng lidera a delegação chinesa, enquanto do lado americano participam o secretário do Tesouro, Scott Bessent, o secretário do Comércio, Howard Lutnick, e o representante comercial, embaixador Jamieson Greer.

Segundo o presidente Donald Trump, a primeira reunião trouxe sinais positivos, embora a China continue desafiadora na condução das negociações. “Estou recebendo bons relatos e tudo está indo bem com a China, mas eles não facilitam”, declarou Trump nesta segunda-feira, após o encontro.

Impacto da guerra tarifária e assinatura de acordo temporário

A disputa tarifária teve início em abril, quando Trump anunciou tarifas de até 25% sobre produtos chineses, levando Pequim a retaliar com tarifas similares. Para conter a escalada, as negociações resultaram em um acordo de 12 de maio, que estabeleceu uma trégua de 90 dias para reduzir as tarifas e facilitar a exportação de ímãs e terras raras.

Embora a China tenha autorizado essas exportações, empresas relataram ritmo lento, dificultando a aquisição de minerais de terras raras, fundamentais na fabricação de baterias de veículos elétricos e outros dispositivos tecnológicos. Os EUA têm cobrado maior agilidade na liberação desses recursos, considerados estratégicos para a indústria e segurança nacional.

Conflitos recentes e a busca por um consenso

Nesta semana, emerge a expectativa de que as negociações avancem para um entendimento mais duradouro, com o governo norte-americano tentando evitar uma escalada da guerra tarifária, que já impactou vários setores econômicos. Trump e Xi Jinping tiveram conversas telefônicas recentes, nas quais ambos manifestaram otimismo e interesse em uma resolução pacífica.

Perspectivas para o futuro das negociações comerciais

Especialistas avaliam que o sucesso das reuniões em Londres depende do compromisso de ambos os lados em respeitar os acordos e facilitar o comércio de minerais estratégicos. Caso não haja avanços, a guerra tarifária pode se prolongar, afetando cadeias produtivas globais e o mercado de tecnologia.

Segundo fontes oficiais presentes nas negociações, a tendência é que as partes tentem estabelecer um acordo mais sólido nas próximas semanas, garantindo maior previsibilidade para investidores e setores industriais dependentes desses minerais.

Para saber mais, acesse a íntegra da reportagem no G1.

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