Brasil, 13 de junho de 2025
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Mulher agredida durante assalto enquanto amamenta em Itanhaém

Vítima teme pela segurança da família após agressão em loja; assaltante foi preso e aguarda julgamento.

No último dia 6 de junho, um caso alarmante chocou a cidade de Itanhaém, no litoral de São Paulo, quando uma mulher de 34 anos foi agredida durante um assalto enquanto amamentava seu filho de apenas quatro meses em uma loja. O assaltante, identificado como Janderson Santana dos Santos, de 36 anos, foi preso em flagrante no local.

O crime e suas consequências

A vítima relatou que o assalto ocorreu em um estabelecimento no bairro Laranjeiras. O homem entrou na loja e anunciou a ação criminosa, dizendo: “Vim roubar”. Assustada, a mulher tentou dialogar com o assaltante, pedindo que ele não fizesse nada, pois estava com o bebê nos braços. Em um momento de desespero, ela tentou correr com a criança, mas foi agredida. Janderson a puxou pelos cabelos e, em seguida, a agrediu brutalmente enquanto a ameaçava de morte.

A mulher descreveu a violência com detalhes perturbadores: “Ele começou a me espancar enquanto falava que ia me matar. Eu implorava pela minha vida enquanto ele me dava soco na cara. Eu achei que ia morrer e resisti com todas minhas forças.” Durante a luta, o assaltante também mordeu um pedaço do dedo da vítima, que, já ferida, conseguiu se levantar e pedir ajuda.

Repercussão do caso

A situação gerou grande comoção na comunidade local. A mulher, que precisa trabalhar para sustentar a família, afirmou estar com medo de que o assaltante, caso consiga resposta em liberdade, retorne ao local e ponha sua vida e da família em risco. Em suas palavras: “Se ele ganhar o direito de responder em liberdade, quem me garante que eu estou segurada? Eu temo pela minha vida e pela dos meus filhos. Eu preciso trabalhar, não sei como vou fazer.”

Após a ação criminosa, a polícia chegou rapidamente ao local, acionada por testemunhas que auxiliaram na captura do criminoso antes que ele conseguisse fugir com o dinheiro roubado, que totalizava cerca de R$ 200. Janderson foi conduzido ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Praia Grande após a prisão em flagrante ter sido convertida para a preventiva.

Assistência à vítima

A mulher recebeu atendimento médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde recebeu quatro pontos dentro da boca devido às agressões sofridas. As autoridades registraram o caso como roubo na Delegacia Seccional de Itanhaém.

O impacto psicológico e emocional do crime sobre a vítima ressalta a importância de medidas de segurança pública e apoio psicológico para aqueles que enfrentam traumas semelhantes. O medo e a insegurança pairam sobre ela e sua família, tornando a rotina diária ainda mais desafiadora.

Uma chamada à ação

Esse triste episódio é um reflexo da crescente insegurança enfrentada por muitos em cidades brasileiras. A comunidade local, assim como as autoridades, precisa se unir para promover sistemas de segurança mais eficazes e garantir que tragédias como essa não se repitam. A violência contra a mulher, especialmente em situações tão vulneráveis, como esta, exige uma resposta firme não apenas da polícia, mas de toda a sociedade.

É vital que as pessoas estejam atentas e dispostas a ajudar em situações de risco, assim como aconteceu naquela tarde em Itanhaém, onde cidadãos se mobilizaram para impedir que o assaltante fugisse após a brutal agressão. Medidas de segurança, maior presença da polícia nas áreas comerciais e campanhas de conscientização são algumas das ações que podem contribuir para um ambiente mais seguro para todos.

A luta da mulher e de sua família por segurança continua. Enquanto Janderson aguarda o julgamento, fica a esperança de que a Justiça não apenas puna a ação criminosa, mas também ofereça um novo começo às vítimas dessa violência inaceitável.

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