Brasil, 11 de junho de 2025
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Inflação oficial de maio recua para 0,26%, aponta IBGE

A inflação oficial registrada pelo IPCA caiu para 0,26% em maio, influenciada por queda nos preços de transportes e alimentação, aponta IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, registrou variação de 0,26% em maio deste ano, segundo dados divulgados nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este valor é menor do que as taxas de abril (0,43%) e do mesmo mês do ano passado (0,46%).

Inflação acumula 2,75% no ano e 5,32% em 12 meses

De acordo com o IBGE, a inflação acumulada no ano é de 2,75%, enquanto, em 12 meses, o índice chega a 5,32%. Estes números indicam um ritmo mais moderado de aumento de preços na economia brasileira, impulsionado por fatores específicos de segmentos de consumo.

Maior impacto: despesas com habitação

O grupo de despesas com habitação teve a maior contribuição para a alta do IPCA em maio, com uma variação de 1,19%. O principal motivo foi o aumento da energia elétrica residencial, que cresceu 3,62%. Segundo Fernando Gonçalves, pesquisador do IBGE, “além do reajuste em algumas áreas pesquisadas, e aumento nas alíquotas de PIS/COFINS, esteve vigente no mês de maio a bandeira tarifária amarela, com cobrança adicional de R$ 1,885 na conta de luz a cada 100 kWh”.

Outros itens do grupo também tiveram elevação de custos, como o gás encanado (+0,25%) e a taxa de água e esgoto (+0,77%).

Contribuições para a desaceleração da inflação

Apesar do avanço no segmento de habitação, a inflação apresentou desaceleração devido à deflação nos transportes (-0,37%) e ao ritmo mais fraco na alimentação, cuja variação passou de 0,82% em abril para 0,17% em maio.

Transportes: queda de preços

Nos transportes, os principais itens de redução foram passagens aéreas (-11,31%), gasolina (-0,66%), óleo diesel (-1,30%), etanol (-0,91%) e gás veicular (-0,83%).

Recuo nos preços de alimentos

Já na alimentação, as maiores quedas ocorreram no tomate (-13,52%), arroz (-4%), ovo de galinha (-3,98%) e frutas (-1,67%).

Outros grupos também apresentaram desaceleração ou estabilidade

Os itens de residência tiveram deflação de 0,27%. Nos segmentos de vestuário, saúde e cuidados pessoais, despesas pessoais e comunicação, a inflação também diminuiu de forma significativa, refletindo o movimento de desaceleração geral dos preços. A educação manteve o índice de 0,05% de abril para maio.

Para mais detalhes, acesse a fonte original.

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