Brasil, 14 de junho de 2025
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Inflação desacelera em maio com queda nos preços do combustível e passagens aéreas

IPCA de maio registra alta de 0,26%, menor do que o esperado, impulsionado pela redução nos preços de combustíveis e passagens aéreas

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação do Brasil, registrou alta de 0,26% em maio de 2025, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta terça-feira (10). A inflação ficou abaixo das projeções de economistas, que estimavam aumento de 0,33% para o mês.

Queda nos preços de combustíveis e passagens aéreas ajudou a frear a inflação

O grupo Transportes contribuiu para a desaceleração do IPCA, apresentando uma redução de 0,37%, com impacto de -0,08 p.p. no índice de maio. Essa queda foi puxada principalmente pelos preços das passagens aéreas, que tiveram uma diminuição de 11,31%, e dos combustíveis, que recuaram 0,72%. Todos os tipos de combustíveis tiveram redução no mês: óleo diesel (-1,30%), etanol (-0,91%), gás veicular (-0,83%) e gasolina (-0,66%).

Além disso, o grupo Alimentação e Bebidas desacelerou de 0,82% em abril para 0,17% em maio. Os preços de alimentos no domicílio tiveram forte desaceleração, passando de 0,83% para 0,02%, influenciados pela queda do tomate (-13,52%), arroz (-4,00%), ovos de galinha (-3,98%) e frutas (-1,67%). Contudo, alguns alimentos apresentaram alta, como batata-inglesa (10,34%), cebola (10,28%), café moído (4,59%) e carnes (0,97%).

Aumento nas contas de luz e medicamentos contribuíram para a inflação de habitação e saúde

O grupo Habitação foi impactado pelo aumento de 3,62% nas tarifas de energia elétrica residencial, reflexo da bandeira amarela nas contas de luz. Com isso, a categoria acelerou de 0,14% em abril para 1,19% em maio. Outra categoria importante foi Produtos Farmacêuticos, que subiu 0,69%, impulsionada por reajustes autorizados pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). O relatório também apontou alta de 0,57% no plano de saúde, embora o grupo Saúde e Cuidados Pessoais desacelerasse de 1,18% em abril para 0,54% em maio.

Inflação para famílias de baixa renda também desacelera

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), voltado para famílias de menor renda e utilizado como referência para o reajuste do salário mínimo, teve alta de 0,35% em maio, menor que os 0,48% registrados em abril. No acumulado do ano, a variação do INPC foi de 2,85%. Além da desaceleração na alimentação, os produtos não alimentícios também apresentaram leve redução, passando de 0,39% em abril para 0,38% em maio, conforme o IBGE.

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