O Google anunciou nesta terça-feira (10) a integração do pagamento por Pix ao navegador Chrome, permitindo que usuários realizem compras em e-commerces sem sair da página, via Google Pay. Essa funcionalidade, inicialmente em fase de testes, será oficialmente liberada no Brasil para suporte de 500 varejistas, incluindo Amazon, Americanas e Casas Bahia.
Pix no Chrome: pagamento fácil e rápido
A novidade faz parte de um pacote de atualizações apresentadas durante o evento Google for Brasil. Com o recurso, os usuários poderão finalizar compras por Pix diretamente na tela de checkout, escolhendo a conta na Carteira do Google e confirmando por biometria. Inicialmente, o limite para pagamentos será de R$ 500, segundo a empresa.
Segundo o Google, o objetivo é ampliar a presença no setor de pagamentos instantâneos, que começou a ser explorado após a obtenção da licença como iniciadora de pagamento pelo Banco Central em 2022. O recurso visa facilitar transações rápidas e seguras, sem a necessidade de abrir o aplicativo do banco.
Outras melhorias:Busca com IA e segurança para Android
Além do Pix, o Google anunciou melhorias na sua ferramenta de busca. Agora, será possível comprar passagens de ônibus com informações detalhadas, como assentos, Wi-Fi e ar-condicionado. Também foi divulgado que o Brasil será o primeiro país a receber recursos antirroubo ativados por padrão em celulares Android até o final de 2025.
A integração do Google Pay ao Lens permitirá reconhecer QR Codes de pagamentos e ativar Pix direto pela câmera do dispositivo, com previsão de lançamento a partir de agosto. Ainda, a ferramenta de pesquisa por imagem passará a oferecer respostas geradas por IA, por meio do sistema AI Overviews, que responde perguntas baseadas em fotos ou capturas de tela.
Segurança aprimorada: ‘Modo ladrão’ padrão no Brasil
O Google também revelou que, a partir do segundo semestre, celulares Android vendidos no Brasil sairão de fábrica com o recurso ‘Modo Ladrão’ ativado automaticamente. A tecnologia, desenvolvida para combater roubos, consegue detectar movimentos suspeitos, como o aparelho sendo arrancado da mão, e bloquear a tela por inteligência artificial.
O sistema foi criado inicialmente para problemas comuns de segurança no país, como roubos de bicicleta, e já foi ativado por mais de 1 milhão de brasileiros desde novembro do ano passado. Empresas apostam na ampliação das funcionalidades de proteção, incluindo o bloqueio remoto da tela após roubo e reforço na autenticação biométrica para mudanças importantes no aparelho.
Além disso, há uma parceria com a Polícia Militar de São Paulo, que usará o app Google Localizador nos dispositivos usados pelos agentes na rua. A iniciativa visa impedir o acesso ao aparelho roubado, tornando mais seguro o funcionamento de dispositivos corporativos.
Segundo o Google, essas ações reforçam seu compromisso em aprimorar a segurança dos usuários e facilitar transações financeiras. O lançamento das novas funcionalidades reforça a estratégia de ampliar sua presença no setor de tecnologia e segurança no Brasil.
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