Brasil, 13 de junho de 2025
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Funcionários terceirizados paralisam serviços em creches de Rio Preto

Funcionários terceirizados em creches de São José do Rio Preto paralisam atividades por salários atrasados, gerando preocupações na educação.

Funcionários terceirizados que atuam em creches e escolas municipais de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, entraram em seu segundo dia de paralisação nesta terça-feira (10) devido à falta de pagamento de salários. A medida tem impactado diretamente a rotina escolar, especialmente nas unidades que dependem destes profissionais para o atendimento aos alunos.

Problemas de pagamento da Prefeitura

Na segunda-feira (9), a Prefeitura de São José do Rio Preto iniciou o processo de pagamento dos salários atrasados, mas enfrentou dificuldades técnicas que impediram a conclusão de todas as transferências. A Secretaria Municipal de Educação informou que está enviando equipes próprias para suprir as ausências dos funcionários terceirizados, mas a situação ainda é preocupante, especialmente para as turmas de crianças de até três anos, que não terão aulas nesta terça-feira, conforme comunicado da Escola Municipal Graciliano Ramos.

Os pais dos alunos demonstraram preocupação com a situação, e a administração municipal tentou assegurar que o atendimento básico às crianças continuaria, mesmo que reduzido. Em entrevista à TV TEM, alguns pais expressaram seu desconforto com a incerteza e a falta de comunicação clara sobre a situação das aulas e o pagamento de funcionários. Muitos afirmam que somente retornarão ao trabalho quando a situação for normalizada, o que indica a gravidade da situação.

Atrasos salariais e problemas burocráticos

A motivos da paralisação vão além do atraso nos pagamentos. Os auxiliares que atuam na portaria, apoio escolar e administrativo em várias unidades de saúde afirmam que enfrentam essa situação desde o início da semana passada, sem uma previsão clara de quando a normalidade financeira será restabelecida.

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, a empresa responsável pela contratação dos funcionários terceirizados falhou em apresentar a Certidão Negativa de Débitos atualizada, um documento essencial exigido por lei para que a instituição possa receber repasses governamentais. Este é um dos motivos que dificultou o repasse dos pagamentos devidos, gerando ainda mais tensão e incertezas sobre o futuro dos profissionais envolvidos.

Impacto nas crianças e nas famílias

A situação de paralisação não apenas afeta os trabalhadores, mas também os alunos e suas famílias. Mães relatam que a ausência das aulas para crianças pequenas pode atrapalhar não apenas a educação, mas também a rotina diária das famílias que dependem dessa assistência. A falta de cuidado e de supervisão adequada ciumenta a preocupação com o bem-estar das crianças e a continuidade de seus aprendizado e socialização.

As equipes que foram enviadas pela Secretaria estão tentando minimizar os impactos, mas é evidente que a situação merece atenção das autoridades para que resolvam as pendências rapidamente. Pais questionam a gestão municipal e pedem uma solução eficaz para que os funcionários recebam seus salários e que as aulas possam acontecer de forma_regular para a segurança e o desenvolvimento de suas crianças.

A mobilização dos trabalhadores

A mobilização dos trabalhadores terceirizados tem sido evidente, e muitos deles se reuniram para discutir não apenas a situação atual, mas também a garantia de seus direitos. A paralisação, embora traga desconfortos imediatos, reflete um desejo de melhores condições de trabalho e um tratamento adequado por parte das instituições contratantes. Essa luta por condições dignas e atendimentos apropriados, além de refletir a necessidade urgente de respeito ao que foi acordado em contrato, levanta problemas maiores sobre a terceirização no setor público e seu impacto em áreas críticas como a educação infantil.

Por fim, é essencial que as partes envolvidas conversem e busquem soluções para normalizar a situação, garantindo que crianças, profissionais e pais voltem ao seu cotidiano habitual o mais breve possível. Além disso, um acompanhamento mais efetivo e uma gestão transparente por parte das autoridades são fundamentais para evitar que cenários como este se repitam e para buscar um futuro mais promissor para a educação na cidade.

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