Brasil, 12 de junho de 2025
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Empregados podem unificar até nove dívidas em novo empréstimo consignado

Medida do governo amplia opções de crédito e estimula concorrência entre bancos, beneficiando cerca de 46 milhões de trabalhadores com carteira assinada

Trabalhadores com carteira assinada agora podem unificar até nove contratos de crédito em um único empréstimo consignado, conforme determinação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A medida, que entrou em vigor na última sexta-feira, faz parte de novas regras que também permitem a portabilidade de consignados entre bancos e a renegociação de dívidas existentes.

Regras de unificação e portabilidade do crédito consignado

A nova normativa possibilita que o trabalhador reúna empréstimos consignados e créditos pessoais, como CDCs (Crédito Direto ao Consumidor), em uma única operação de consignado, com desconto direto na folha de pagamento. Para isso, o valor total das parcelas não pode ultrapassar 35% do salário líquido, garantindo a segurança do tomador.

Apesar da possibilidade de unificar até nove contratos, a regra mantém o limite de apenas um contrato de empréstimo consignado ativo por vínculo empregatício.

Estimativa e objetivos do programa Crédito do Trabalhador

Segundo dados do governo, existem aproximadamente 3,8 milhões de contratos antigos de crédito consignado no setor privado, totalizando cerca de R$ 40 bilhões. Com a nova flexibilidade, a intenção é estimular a concorrência entre bancos, oferecendo condições mais vantajosas para os trabalhadores.

A expectativa é que o modelo, denominado de Crédito do Trabalhador, possa ampliar o acesso ao crédito para os 46 milhões de brasileiros com carteira assinada, que atualmente têm o limite de empréstimos limitado às empresas com convênios específicos com instituições financeiras.

Benefícios e impacto no mercado de crédito

Com as novas regras, o governo busca facilitar a renegociação de dívidas já existentes e aumentar a competitividade entre bancos. A portabilidade de consignados também deve permitir que os trabalhadores migrem seus contratos para instituições que ofereçam condições mais favoráveis.

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, a medida visa melhorar as condições de empréstimo, promover maior inclusão financeira e reduzir os encargos de dívida dos trabalhadores.

Continuidade das regras e próximos passos

A implementação do Crédito do Trabalhador faz parte de um esforço maior de modernização do mercado de crédito ao trabalhador, com o objetivo de criar um ambiente mais competitivo e acessível. O governo afirma que a nova estrutura deve facilitar a contratação de crédito de forma transparente e segura.

Para mais detalhes, acesse a matéria no Globo.

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