Brasil, 12 de junho de 2025
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Bolsonaro comenta reencontro com Mauro Cid no STF

Ex-presidente Jair Bolsonaro minimiza desconforto após reencontro com ex-braço-direito delator durante depoimento no Supremo.

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi questionado por aliados sobre como se sentiu ao encontrar seu ex-braço-direito, Mauro Cid, que agora se tornou delator. Em meio a essa situação tensa, Bolsonaro optou por minimizar o desconforto, descrevendo Cid como “um coitado” e alegando que ele teria sido pressionado a firmar um acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal.

Depoimento crucial no STF

No depoimento realizado nesta segunda-feira (9), Mauro Cid foi ouvido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que é o relator do caso. Durante a audiência, o ministro perguntou ao ex-ajudante de ordens se ele havia sido submetido a qualquer tipo de pressão para fazer a delação. Cid, por sua vez, assegurou que a decisão de colaborar tinha sido tomada de forma voluntária.

A relação entre Bolsonaro e Mauro Cid

Jair Bolsonaro e Mauro Cid compartilharam uma relação próxima durante o mandato presidencial. Cid atuou como assessor especial e serviu como um dos principais auxiliares do ex-presidente. Contudo, a situação mudou drasticamente com a delação de Cid, que agora pode afetar a imagem e a trajetória política de Bolsonaro. O reencontro dos dois no STF simboliza um momento de tensão, uma vez que o ex-braço-direito é um dos principais colaboradores na investigação que envolve o ex-presidente.

O impacto da delação de Mauro Cid

A colaboração de Mauro Cid pode ter implicações políticas e jurídicas significativas. A delação está sendo investigada em um contexto em que diversas ações judiciais e políticas estão sendo movidas contra Bolsonaro e seus aliados. A possibilidade de novas informações virem à tona preocupa os defensores do ex-presidente e abre um leque de especulações sobre como essas novas alegações podem impactar o cenário político brasileiro.

A reação de Bolsonaro

Bolsonaro, ao comentar o depoimento e a delação de Cid, parece querer transmitir a mensagem de que não tem medo das acusações que possam surgir. Ao referir-se a Mauro Cid como “coitado”, o ex-presidente deseja, talvez, deslegitimar as declarações do ex-assessor, sugerindo que ele não teria a liberdade de fazer suas escolhas. Ao mesmo tempo, isso pode ser visto como uma tentativa de minimizar o impacto de uma potencial delação que poderia comprometer ainda mais sua imagem pública.

Próximos passos na investigação

As audiências estão em andamento e, com o depoimento de Mauro Cid, a expectativa é de que mais revelações venham à tona. As autoridades continuam a investigar a fundo os desdobramentos da delação e seu impacto nas ações judiciais contra Bolsonaro. A defesa do ex-presidente se prepara para enfrentar um cenário complexo, onde as alegações do ex-braço-direito se tornaram uma peça chave no quebra-cabeça que envolve a trajetória política de Bolsonaro.

Essa nova fase da investigação destaca a fragilidade do ex-presidente, que, ao contrário de seu discurso de invulnerabilidade, agora se vê em uma posição de vulnerabilidade diante de um sistema judicial que não hesita em investigar as mais altas esferas do poder.

Com o avanço das investigações e os depoimentos, a história ainda está longe de ter um desfecho. A delação de Mauro Cid pode não apenas influenciar o futuro jurídico do ex-presidente, como também moldar o cenário político do Brasil nos próximos anos.

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