Brasil, 9 de junho de 2025
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Prefeitura do Rio tomba 14 Cieps projetados por Oscar Niemeyer

A prefeitura do Rio tombou 14 Cieps projetados por Oscar Niemeyer, celebrando a memória de Darcy Ribeiro e promovendo a educação pública.

Nesta segunda-feira, a Prefeitura do Rio de Janeiro tomou uma importante decisão ao tombar 14 Centros Integrados de Educação Pública (Cieps), projetados pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer. A medida foi publicada no Diário Oficial da cidade e busca celebrar a memória de Darcy Ribeiro, idealizador do projeto educacional e defensor da educação pública como um direito fundamental. Além de preservar a rica arquitetura dos edifícios, a ação enfatiza a importância histórica e cultural das unidades escolares na formação de gerações de alunos.

A importância dos Cieps para a educação carioca

Os Cieps, ou “Brizolões”, como são popularmente conhecidos, foram estabelecidos durante a administração de Leonel Brizola na década de 1980 e têm sido fundamentais para a democratização do acesso à educação no Rio de Janeiro. Concebidos por Darcy Ribeiro, esses centros visavam oferecer não apenas uma educação de qualidade, mas também serviços de saúde, esporte e cultura, funcionando como pontos de integração social. A decisão de tombá-los vem em um momento em que se discute cada vez mais a importância de preservar a memória e a identidade das instituições educacionais na cidade.

Lista dos Cieps tombados

Os Cieps tombados são:

  • CIEP Presidente Tancredo Neves, Rua do Catete, 77, Catete.
  • CIEP Leonel Brizola, Avenida Brasil 8.666, Ramos.
  • CIEP Ministro Gustavo Capanema, Via A – 1, Maré.
  • CIEP Thomas Jefferson, Estrada do Engenho, s/n°, Realengo.
  • CIEP Prof. Darcy Ribeiro, Rua das Conchas, s/n°, Campo Grande.
  • CIEP José Pedro Varela, Rua do Lavradio, 133, Centro.
  • CIEP Agostinho Neto, Rua Visconde de Silva, s/n°, Humaitá.
  • CIEP Doutor Bento Rubião, Estrada da Gávea, s/n°, Rocinha.
  • CIEP Samora Machel e CIEP Elis Regina, Rua Evanildo Alves, s/n°, Bonsucesso.
  • CIEP Olga Benário Prestes, Rua Desembargador Aniceto Corrêa, 104, Cacuia, Ilha do Governador.
  • CIEP Maestro Francisco Mignone, Rua Itapé, s/n°, Olaria.
  • CIEP Margareth Mee, Rua Desembargador Paulo Alonso, 23, Recreio dos Bandeirantes.
  • CIEP Heitor dos Prazeres, Estrada da Matriz, s/n°, Pedra de Guaratiba.

Um tributo à memória de Darcy Ribeiro

O tombamento dos Cieps vai além da preservação arquitetônica; é um tributo à visão educacional de Darcy Ribeiro, que lutou por um sistema escolar mais inclusivo e acessível a todos os cidadãos. A ação representa um reconhecimento do papel fundamental que o educador e político teve na história da educação brasileira, especialmente na cidade do Rio de Janeiro. O CIEP Prof. Darcy Ribeiro, localizado em Campo Grande, é uma das unidades que carrega diretamente seu nome, simbolizando a importância de sua contribuição.

Impacto na comunidade e na história carioca

Além de serem importantes pontos de aprendizagem, os Cieps desempenham um papel vital nas comunidades ao redor. Eles atuam como locais de encontro e interação social, oferecendo uma gama diversificada de atividades que beneficia não apenas os alunos, mas também suas famílias. O tombamento desses espaços é, portanto, um reconhecimento do seu valor inestimável para a formação da identidade cultural carioca e para o fortalecimento da coesão social.

Conclusão

A decisão da Prefeitura do Rio de Janeiro em tombar os Cieps projetados por Oscar Niemeyer é uma ação que une passado e futuro, preservando a memória de figuras como Darcy Ribeiro e assegurando que os espaços educacionais continuem a servir como pilares de transformação social. À medida que o debate sobre a educação pública avança, é crucial lembrar da história e do significado desses edifícios, que representam mais do que mera estrutura física, mas sim um legado de esperança e oportunidade para as futuras gerações.

Com esta ação, a Prefeitura reafirma seu compromisso com a educação e com a memória cultural da cidade, colocando em destaque a importância de preservar o patrimônio educativo como um bem coletivo e essencial para o desenvolvimento social e cultural do Rio de Janeiro.

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