No dia 9 de junho de 2025, os funcionários da Companhia de Serviços de Água, Esgoto e Resíduos de Guaratinguetá (Saeg) deflagraram uma greve que impactou os serviços de manutenção e atendimento ao público. O principal motivo da paralisação, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do estado de São Paulo (Sintaema), foi a falta do pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), que deveria ter sido quitado no mês anterior.
Motivações da greve
A luta dos trabalhadores tem como foco a reivindicação do pagamento da PLR, um direito já estabelecido no estatuto da Saeg e previsto no acordo coletivo da categoria. O sindicato indicou que a incerteza em relação ao pagamento gerou descontentamento entre os servidores, na medida em que a PLR geralmente é um reconhecimento do bom desempenho e do esforço coletivo na prestação dos serviços.
A Prefeitura de Guaratinguetá, sob a gestão anterior do ex-prefeito Marcus Soliva (PL), alegou que a falta de pagamento teve origem na ausência de uma definição clara das regras relacionadas à PLR. No entanto, esse argumento foi rapidamente contestado pela nova administração da Saeg, que declarou que a obrigação de pagamento da PLR não depende de regulamentações adicionais por parte da prefeitura.
Posição da nova gestão da Saeg
A gestão da Saeg, agora em 2024, reafirmou sua posição, informando que o pagamento da PLR é um direito dos funcionários e deve ser realizado independentemente de deliberações da prefeitura. A Saeg se comprometeu a garantir a continuidade dos serviços públicos essenciais durante a situação, buscando minimizar os impactos negativos da greve na população de Guaratinguetá.
Impactos na população
Com a paralisação, diversos serviços essenciais, como o fornecimento de água e o tratamento de esgoto, foram afetados. A continuidade da prestação desses serviços é crítica para a saúde pública e o bem-estar dos cidadãos, levantando preocupações sobre a necessidade de uma resolução rápida para evitar maiores problemas.
O sindicato dos trabalhadores, por sua vez, continua a pressão para a regularização do pagamento da PLR, alertando que a greve é uma ferramenta necessária para garantir que os direitos dos funcionários sejam respeitados. A situação retrata um desafio significativo para a administração atual que busca equilibrar as necessidades financeiras da empresa com os direitos trabalhistas.
O futuro da negociação
Como a greve prossegue, as expectativas giram em torno de uma mediação entre o sindicato e a gestão da Saeg. A possibilidade de um acordo que resolva a pendência do pagamento da PLR poderá ser o primeiro passo para a normalização das operações. Ambas as partes reconhecem a importância da comunicação aberta e da disposição para negociar, a fim de evitar descontentamento futuro.
Além disso, essa situação ressalta a necessidade de transparência nas relações entre a administração pública e os trabalhadores, especialmente em setores essenciais como o de água e esgoto. À medida que as discussões seguem em andamento, a população de Guaratinguetá aguarda ansiosamente por uma solução que permita o retorno à normalidade nos serviços fundamentais.
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