Brasil, 9 de junho de 2025
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Duas irmãs são atacadas por cachorro em Tupã e ficam feridas

Adolescentes de 13 e 16 anos tiveram ferimentos após fuga de cachorro agressivo em Tupã (SP). Entenda o caso e as medidas de segurança.

No último sábado, 7 de junho, duas irmãs, de 13 e 16 anos, passaram por um momento de terror enquanto caminhavam pela Rua Assur Bittencourt, no bairro Parque Bela Vista, em Tupã, São Paulo. As adolescentes foram atacadas por um cachorro solto e acabaram feridas na tentativa de fuga. A jovem de 13 anos sofreu uma fratura no braço, que foi confirmada por exames de Raio-X após serem socorridas. Este incidente levanta questões sobre a segurança de animais em espaços públicos e a responsabilidade dos tutores.

O ataque e o socorro às vítimas

O ataque foi registrado por câmeras de segurança da região, mostrando as garotas tentando escapar do cachorro, que já era conhecido por seu comportamento agressivo. Nas imagens, elas são vistas subindo sobre um carro estacionado, mas o animal conseguiu alcançá-las. Foi uma vizinha que prestou socorro, levando as irmãs para o pronto-socorro. Enquanto a irmã mais velha não sofreu ferimentos graves, a mais nova foi diagnosticada com uma fratura no braço, o que exigiu acompanhamento médico e cuidados extras.

Comportamento do cachorro e a responsabilidade dos tutores

De acordo com os familiares das vítimas, o cachorro envolvido no ataque já era conhecido no bairro por seu temperamento hostil e por andar livremente pelas ruas. Após o incidente, houve discussão entre a família das adolescentes e o tutor do animal, que deverá ser investigado pela Polícia. O Sargento da Polícia Militar Ambiental, Alessandro Santos, destacou a importância da legislação que regulamenta o cuidado de animais considerados perigosos, de acordo com a Lei Estadual de 2003 (nº 11.531). Segundo essa lei, cães de raças potencialmente agressivas devem permanecer trancados em locais seguros e, caso sejam levados para a rua, devem usar coleiras e focinheiras.

Consequências legais para os tutores

É importante ressaltar que os tutores de animais podem ser responsabilizados civil e criminalmente por qualquer ataque feito por seus animais. Situações de maus-tratos, abandono ou omissão no cuidado devem ser denunciadas à Polícia Civil ou ao setor de Zoonoses do município. Em casos de ataques, os proprietários podem enfrentar processos que resultem em multas e sanções adicionais, dependendo da gravidade do ocorrido.

Outros casos de ataques na região

Infelizmente, o ataque às irmãs não é um caso isolado na região centro-oeste paulista. Nos últimos meses, outros casos semelhantes foram registrados. Uma mulher de 56 anos, em Marília, teve parte do dedo médio decepado após ser atacada por um pitbull enquanto passeava com seu cachorro. O caso ocorreu no bairro Jardim Vitória, onde o pitbull escapou de uma residência e atacou o pequeno animal. Ao tentar proteger seu pet, a mulher acabou se ferindo gravemente.

Outra situação alarmante ocorreu no final de maio, quando o cachorro de um morador de Marília foi atacado por dois pitbulls. Imagens de segurança mostraram os cães atacando o animal através do portão. O dono, que estava trabalhando durante o ataque, voltou para encontrar seu cachorro, Gamão, ferido. Ele recebeu atendimento veterinário e está em processo de recuperação.

A importância da conscientização sobre a posse responsável de animais

Esses acontecimentos ressaltam a necessidade urgente de conscientização sobre a posse responsável de animais. É fundamental que os tutores compreendam a importância de manter seus cães em locais seguros e sob controle, especialmente os que têm histórico de agressividade. Os perigos de um animal solto podem afetar não apenas outros animais, mas também a integridade física de pessoas, especialmente crianças e adolescentes, que podem não ter capacidade de se defender.

É essencial que comunidades se unam para discutir e implantar medidas de segurança que ajudem a prevenir tais incidentes. Programas de educação sobre a criação responsável de animais e a importância do respeito por todas as formas de vida podem fazer uma diferença significativa na vida das pessoas e dos animais que compartilham nosso espaço urbano.

Como o caso das irmãs em Tupã ilustra, manter nossos lares e comunidades seguros deve ser prioridade de todos. A proteção não deve ser apenas de um grupo, mas sim de toda a sociedade, garantindo assim um ambiente harmônico para humanos e animais.

Para mais informações sobre segurança e responsabilidade em relação a animais de estimação, continue acompanhando as notícias locais e eleitorais em fontes de confiança.

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