No dia 6 de maio, o Papa Leão XIV recebeu em audiência o presidente do Conselho Europeu, António Costa, no Palácio Apostólico do Vaticano. O encontro marcou um passo importante nas relações entre a Santa Sé e a União Europeia, sendo pautado por questões fundamentais como a proposta de criação de um fundo mundial destinado a erradicar a fome e promover o desenvolvimento nos países em situação de vulnerabilidade. Também foram discutidos os conflitos atuais na Ucrânia e em Gaza.
Conversa produtiva sobre desafios globais
Durante o encontro, Costa se reuniu com o Cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado da Santa Sé, e o Monsenhor Mirosław Wachowski, subsecretário para as Relações com os Estados. A cordialidade do diálogo reflete a relação sólida entre as duas partes, que têm buscado intensificar a colaboração em temas que afetam não apenas a Europa, mas também o mundo inteiro.
A proposta de estabelecer um fundo mundial para erradicar a fome é um dos principais focos das discussões, e foi bem recebida pelo Papa. Ele destacou a importância de um esforço conjunto para enfrentar essa crise humanitária que atinge milhões de pessoas ao redor do planeta. “A fome é um dos grandes desafios da nossa época e deve ser tratada com urgência. Temos a responsabilidade de agir”, enfatizou o Papa durante a audiência.
A importância do diálogo internacional
Ainda no decorrer da discussão, o impacto dos conflitos internacionais em curso, como os da Ucrânia e de Gaza, foi uma preocupação comum. António Costa afirmou que a União Europeia está comprometida em trabalhar ao lado da Santa Sé para encontrar soluções pacíficas e sustentáveis para estes e outros desafios globais.
“A Santa Sé é um parceiro crucial no enfrentamento dos problemas da humanidade. Através do diálogo e da ação conjunta, podemos promover mudanças significativas”, publicou Costa em sua conta na rede social X, reafirmando o desejo de cooperação mútua entre as instituições.
O papel da Santa Sé na União Europeia
A presença da Santa Sé no debate sobre questões globais é cada vez mais relevante, especialmente em um mundo marcado por crises. A capacidade da Igreja Católica de mobilizar e inspirar ações em escala global facilita a busca por soluções para problemas como a pobreza extrema e a insegurança alimentar.
Os líderes discutiram também como a proposta do fundo mundial poderia contar com a colaboração de outros países e organizações internacionais. A ideia é criar um modelo que permita a captação de recursos para projetos que visem não apenas a assistência imediata, mas também iniciativas de desenvolvimento sustentável a longo prazo.
Desafiando a comunidade internacional
A proposta do fundo mundial para eliminar a fome poderá servir como um chamado para a comunidade internacional. A luta contra a fome é uma responsabilidade compartilhada, e a colaboração entre países, organizações e instituições religiosas é essencial para a criação de um mundo mais justo e igualitário.
A discussão reiterou que a Santa Sé, junto à União Europeia, é fundamental para a promoção da paz e da dignidade humana. A esperança é de que a vontade política demonstrada na audiência reverberem em ações concretas e efetivas que realmente façam a diferença na vida de milhões.
Em tempos de incerteza global, iniciativas como essa representam luz e esperança. Com a união de forças entre a Igreja e a União Europeia, a luta contra a fome e a promoção do desenvolvimento dos mais pobres ganham novos contornos e possibilidades, oferecendo uma expectativa de um futuro mais palatável para todos.
Para mais informações, acesse a fonte.