Brasil, 8 de junho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Polícia civil fecha casa de prostituição em Mongaguá

A Polícia Civil interditou um prostíbulo em Mongaguá, SP, e liberou todos os envolvidos após depoimentos.

A Polícia Civil de São Paulo realizou uma operação em Mongaguá, no litoral, que resultou no fechamento de uma casa de prostituição. O local, que funcionava no bairro Jardim Itapoã, atraiu a atenção das autoridades após denúncias sobre possível corrupção de menores. Contudo, durante a ação, foram encontrados apenas adultos no local.

Detalhes da operação

Na última sexta-feira (6), equipes policiais se deslocaram até o estabelecimento e foram recebidos pelo gerente. Ele contou que trabalhava no local há oito meses e recebia R$ 70 por dia. Segundo informações do Boletim de Ocorrência, o proprietário do local, conhecido apenas como “Du”, não estava presente no momento da abordagem e se comunicava com o gerente apenas por telefone.

Durante a operação, os policiais encontraram três garotas de programa e um cliente. As profissionais afirmaram que cobravam R$ 150 por trabalho, pagamento realizado via Pix, enquanto o cliente alegou que estava no local apenas para consumir bebidas alcoólicas, sem intenção evidente de contratar serviços sexuais. A equipe policial ainda apreendeu diversos itens, como anotações de transações realizadas, comprovantes de pagamentos feitos em máquinas de cartão, além de bebidas, preservativos e lubrificantes.

Repercussão e ações futuras

Após os depoimentos, todos os envolvidos foram liberados. A situação acendeu um debate sobre as implicações legais e sociais do trabalho em casas de prostituição, especialmente em regiões turísticas como o litoral paulista. A Polícia Civil reafirmou seu compromisso de manter a vigilância constante em relação a atividades ilícitas e a proteção de menores.

Casos semelhantes na região

Esse não é o primeiro caso desse tipo na região. No passado, a Polícia Civil já havia desmantelado uma outra casa de prostituição disfarçada de clínica de estética e massagem em Santos, que operava com exploração sexual. A proprietária desse local foi presa, mas posteriormente liberada após o pagamento de fiança.

Comunidade pede ação

Moradores de Mongaguá e de outras cidades do litoral expressaram preocupações sobre a presença de casas de prostituição em áreas residenciais e turísticas. “É um problema que afeta a comunidade, não só pela questão da segurança, mas também pela imagem que traz para a cidade”, comentou um residente local. O sentimento é de que mais ações por parte da polícia são necessárias para coibir essas práticas e proteger os cidadãos.

As ações da polícia em relação a esse tipo de crime ressaltam a importância da colaboração da comunidade no combate à exploração sexual. As denúncias são essenciais para que as autoridades possam identificar e agir em relação a comportamentos ilegais que possam estar ocorrendo em sua vizinhança.

Ainda é incerta a postura do governo do estado em relação à regulamentação da prostituição, um tema que gera intensos debates na sociedade. Enquanto isso, a Polícia Civil segue em alerta, pronta para agir diante de qualquer denúncia que possa surgir.

Segundo informações, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) foi contatada em busca de mais detalhes sobre a operação e as circunstâncias que levaram à abordagem do local, mas até o momento não houve retorno.

Com a crescente preocupação sobre a segurança pública e as condições de trabalho dos profissionais envolvidos, o encerramento da casa de prostituição em Mongaguá abre um importante espaço para discussões sobre políticas públicas e proteções sociais para as pessoas que atuam na área.

Para mais detalhes sobre a operação e suas implicações, continue acompanhando nossas atualizações e reportagens na área de segurança pública.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes