A recente peregrinação ao Vaticano destoa por sua magnitude, com a participação de 70 mil fiéis de diversas partes do mundo. O evento, conhecido como Jubileu dos Movimentos, Associações e Novas Comunidades, celebrou a união da Igreja em torno da figura do Papa Leão XIV, que se encontrou com os peregrinos na Praça São Pedro durante a Vigília de Pentecostes na noite de 7 de junho.
Portas Santas e espiritualidade em festa
A peregrinação se destaca pela travessia das Portas Santas das basílicas papais. A panamenha Emilia González, dos Cursillos de Cristiandad, expressou como “os ramos de uma árvore” representam a diversidade de formas de seguir Jesus, enfatizando a riqueza espiritual e missionária que cada um traz. Segundo Emilia, essa convocação é uma “grande fonte de esperança” e “uma nova centelha para viver o cristianismo”, destacando a importância do amor de Deus e da misericórdia de Jesus para todos os cristãos presentes.
Comemorações cheias de significado
Na madrugada do dia 8, a Praça Pia estava lotada de fiéis, muitos emocionados, levando consigo a “cruz da esperança”. A Vigília de Pentecostes, liderada pelo Papa, transmitiu uma forte mensagem de unidade e fé, ressaltada por testemunhos como o de Juan, um jovem pianista, que destacou a importância da oração em tempos difíceis, mencionando a situação do Oriente Médio e da Ucrânia.
As vozes do Congo e a força feminina
A participação de mulheres foi notória, com a presença de Françoise e Madeleine, duas “Mamans catholiques” da República Democrática do Congo. Ambas representam uma associação que promove o apoio mútuo entre mulheres segundo uma “vocação à maternidade na Igreja”. A jovem Françoise compartilhou que atravessar a Porta Santa gerou nela sentimentos de arrepio e reverência.
Criação de laços entre os jovens
Entre os jovens, a animação era contagiante. Aqueles que viajaram de Bari, na Itália, estavam radiantes. Pamela, de 16 anos, falou sobre a vontade de “devolver a esperança” à sua fé, enquanto suas colegas expressaram a certabilidade de um futuro promissor através da união que descobriram na fé. Essas experiências reforçam não apenas o sentimento de pertencimento à Igreja, mas também de se sentirem parte de uma grande família universal.
O papel vital dos evangelizadores leigos
O sacerdote Pe. Pietro Marchetti, da diocese de Ravenna-Cervia, também destacou a relevância dos leigos na evangelização, refletindo sobre a importância da presença de crianças no evento. Ele mencionou que este momento penitencial é essencial para promover a união na Igreja. Esse sentimento de comunidade foi ecoado por Emilio Puñet, coordenador do Movimento Apostólico de Schoenstatt em Barcelona, que destacou a representação da Igreja viva e unida entre os peregrinos.
À medida que o evento se desenrolava, a mensagem central era clara: um chamado à paz, à cooperação e ao fortalecimento dos laços entre todos os pertencentes à Igreja. A união na oração e a alegria de compartilhar esses momentos sagrados mostraram que a fé é uma força poderosa capaz de unir na diversidade.
Conclusão: Um marco na história da Igreja
O Jubileu dos Movimentos, Associações e Novas Comunidades não foi apenas uma celebração religiosa, mas um testemunho de fé que reverberou ao redor do mundo. Os 70 mil fiéis que participaram deste evento reafirmaram a importância de unir forças na busca pela paz e pela espiritualidade. Cheios de esperança e animação, os peregrinos retornaram para suas comunidades, levando consigo a luz e a alegria que experimentaram em Roma, prontos para espalhar a mensagem de amor e inclusão em um mundo que de fato precisa.
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