Brasil, 7 de junho de 2025
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Briga violenta no Rio termina com seis denunciados por tentativa de homicídio

Seis pessoas foram denunciadas por tentativa de homicídio após agressão brutal em estacionamento no Parque dos Patins, na Lagoa.

No dia 23 de maio, uma briga brutal no estacionamento do Parque dos Patins, localizado na Lagoa Rodrigo de Freitas, encerrou com a denúncia de seis pessoas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por suspeita de tentativa de homicídio qualificado. O caso, marcado pela brutalidade, começou devido a uma provocação em uma boate próxima e culminou com um homem sendo espancado até perder a consciência, agredido com 22 chutes na cabeça.

A origem da confusão

Segundo informações coletadas pela Polícia Civil, a confusão teve início em uma boate onde um dos envolvidos, Pedro Vasconcellos do Amaral Sodré de Mello, 26 anos, conhecido como “Rebordão”, foi acusado de dizer: “Você não tem nem dinheiro pra passar aqui do meu lado. Eu paguei R$ 17 mil nisso daqui”. A vítima, Pedro Rodrigues, ainda recorda a conversa, que teve uma resposta de ironia ao comentar sobre a origem do dinheiro. Após esse momento, o jovem começou a ser hostilizado por membros do grupo de “Rebordão”, que seguido de sua namorada, Luma Melo Rajão, 20 anos, deu início a uma série de agressões.

Os envolvidos na briga

Entre os denunciados, destaca-se Pedro Sodré, apontado como o principal agressor, com um histórico criminal que inclui roubo e tráfico de drogas. Luma Rajão, por sua vez, foi presa por incitar os ataques e fazendo postagens nas redes sociais zombando da situação. “Ela escolheu ser namorada de um bandido, mesmo diante de tantos avisos da família”, comentou a delegada responsável pelo caso, Daniela Terra.

A presença de figuras conhecidas

Outro nome que ganhou destaque no caso é Bruno Fernandes Moreira Krupp, 25 anos, conhecido modelo e com um histórico criminal que inclui homicídio culposo por atropelar um adolescente em 2022. Embora não tenha participado diretamente das agressões, ele é acusado de incitar os demais a continuar as agressões, mesmo após a vítima ter sido derrubada, com frases como “mata esse filho da p*”.

Consequências e investigações

A Justiça já decretou a prisão preventiva de todos os envolvidos, mas, atualmente, dois dos suspeitos ainda estão foragidos. A delegada Terra destacou que todos os envolvidos vêm de famílias de classe alta e tiveram oportunidades, mas optaram pelo caminho do crime. “São pessoas que tinham todas as oportunidades e escolheram o crime”, disse.

O caso ganhou repercussão nas redes sociais e na mídia, trazendo à tona discussões sobre a violência urbana e o papel da classe alta em delitos deste tipo. A brutalidade das imagens capturadas por testemunhas aumentou a comoção pública e a pressão sobre as autoridades para que medidas severas sejam tomadas contra os responsáveis.

O papel da Justiça

As investigações continuam em busca dos foragidos: Jacobo Pareja Rodriguez, que é filho de um traficante colombiano, e Felipe de Souza Monteiro, que possui um histórico criminal de tráfico e posse de arma. A polícia acredita que Jacobo pode ter fugido para o Paraguai e Felipe para o Rio Grande do Sul. As autoridades estão atentas e buscam rapidamente trazer os fugitivos à Justiça.

Repercussões sociais

O caso não apenas expõe a brutalidade do ataque, mas também gera discussões sobre as diferenças sociais que perpassam a situação. O crítico do fenômeno da violência entre jovens de alto poder aquisitivo trouxe um novo olhar sobre como a sociedade brasileira lida com a criminalidade e a cultura da impunidade. Este episódio tem potencial para causar um impacto significativo nas percepções públicas sobre a justiça e igualdade social no país.

O desenrolar do processo judicial e as possíveis penas para os denunciados repercutirão diretamente na sociedade, questionando a eficácia das leis e o papel da educação no combate à violência e à criminalidade entre a elite brasileira.

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