O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou neste sábado que as discussões sobre alternativas à alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) estão “bem encaminhadas”. A declaração foi feita durante uma visita a uma fábrica em Brasília, enquanto o governo busca estratégias para equilibrar as contas públicas.
Diálogo para substituição do IOF
Alckmin ressaltou que a solução deve envolver ações nas duas pontas: melhorar a arrecadação com eficiência e reduzir despesas mediante melhorias na gestão dos gastos públicos. “Procurar melhorar receita, com eficiência, onde puder melhorar, e reduzir despesa, melhorando a eficiência do gasto público”, declarou à imprensa.
O vice-presidente explicou que essa linha de atuação será apresentada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em reunião com lideranças do Congresso marcada para domingo. Segundo Alckmin, o diálogo revela uma “maturidade” na condução do tema, destacando a importância de ouvir diferentes opiniões para chegar a um consenso.
Interlocução com o Congresso e próximos passos
Nesta semana, o presidente Lula realizou um almoço com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), com participação de Haddad e Alckmin. Após o encontro, Haddad sinalizou que haverá um “alinhamento” com o Congresso, mas que as ações só serão anunciadas após a reunião de domingo.
“Quem ouve mais, erra menos”, afirmou Alckmin, reforçando a importância do diálogo e do entendimento entre os poderes na formulação de medidas fiscais eficientes. Ele ainda comentou que o momento é de “esperar a discussão” que ocorrerá neste fim de semana e no início da próxima semana.
Perspectivas para as ações fiscais
A expectativa é que o governo apresente propostas que possam substituir ou aliviar o impacto de uma eventual elevação do IOF. A busca por alternativas tem como objetivo evitar impactos profundos na arrecadação e na economia, ao mesmo tempo em que se busca maior eficiência na gestão dos recursos públicos.
Segundo o ministro Haddad, as ações já estão alinhadas com a cúpula do Congresso, e o governo espera avançar nas negociações nas próximas semanas. O debate sobre o tema reflete a tentativa de equilibrar responsabilidade fiscal e crescimento econômico.
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