Brasil, 8 de junho de 2025
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STJ divulga decisões da Corte IDH sobre violações durante a ditadura

Novos materiais do STJ relembram episódios marcantes da ditadura militar, como casos Vladimir Herzog e Guerrilha do Araguaia

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) lançou uma nova seção na sua página dedicada às decisões da Corte Interamericana de Direitos Humanos (Corte IDH) relacionadas às violações ocorridas no Brasil durante a ditadura militar. Os materiais abordam episódios de grande repercussão, como os casos Vladimir Herzog e Gomes Lund, também conhecidos como “Guerrilha do Araguaia”.

Decisões da Corte IDH sobre violações na ditadura militar

Os documentos disponíveis no site do STJ incluem infográficos, linhas do tempo e imagens que facilitam o entendimento sobre o contexto histórico e jurídico dessas violações. Além disso, a publicação fornece acesso a processos judiciais, instrumentos normativos, vídeos e pesquisas acadêmicas relacionadas aos casos.

A iniciativa visa ampliar o conhecimento público e promover a memória dos abusos cometidos durante o regime militar, além de fortalecer o compromisso do tribunal com os direitos humanos. “Essa ação busca humanizar a Justiça e assegurar que esses episódios não sejam esquecidos”, afirmou a presidente do STJ, ministra Maria Thereza de Assis Moura.

Relacionamento com o projeto Humaniza STJ

A divulgação faz parte do projeto Humaniza STJ, que tem como objetivo promover maior transparência e acessibilidade às decisões relacionadas aos direitos humanos e às violações do passado. Além dos casos históricos, a página também apresenta decisões referentes ao Complexo Penal de Curado, ao Complexo Penitenciário de Curado e ao Caso Povo Indígena Xucuru vs. Brasil.

Todo o conteúdo segue as diretrizes do Sistema de Direitos Humanos do STJ, previsto na Instrução Normativa IN 39/2024, que determina a divulgação do teor das decisões da Comissão Interamericana e da Corte IDH. Para acessar o material, basta consultar o menu de Jurisprudência > Repositórios > Corte Interamericana de Direitos Humanos no site do tribunal.

Segundo fontes do tribunal, essa iniciativa busca fortalecer a memória e a Justiça, garantindo que relatos de violações passadas sejam preservados e possam ser consultados por estudantes, pesquisadores e toda a sociedade.

Mais informações podem ser acessadas na reportagem publicada pelo próprio STJ, disponível em Link para a notícia oficial.

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