Uma petição iniciada por um padre de Munique para pedir a demissão do arcebispo de Colônia, Cardeal Rainer Maria Woelki, conquistou mais de 60.000 assinaturas até o momento. A campanha acusa o cardeal de corrupção moral e aponta sua suposta perda de credibilidade tanto na esfera pública quanto na Igreja, após investigações sobre sua conduta serem encerradas após pagamento de multa de aproximadamente 30 mil dólares.
Acusações e motivações da petição contra Woelki
A petição, publicada em língua alemã, argumenta que Woelki teria falhado ao lidar com casos de abuso sexual na Igreja e sustenta que sua continuidade no cargo viola princípios do direito canônico. Segundo CNA Deutsch, a campanha também cita supostas irregularidades na gestão de fundos e na moralidade do cardeal, o que, na visão dos autores, demandaria sua destituição.
Reações e contexto na Igreja Alemã
O documento aponta que a decisão de encerrar investigações sobre Woelki, após pagamento de multa, prejudicou sua reputação e sugeriu que ele não teria mais condições de liderar a diocese. A iniciativa reflete um momento de crise na Igreja na Alemanha, marcada por escândalos de abuso e debates internos sobre a transparência e a moralidade dos líderes religiosos.
Repercussões e futuro da campanha
O movimento já mobilizou apoio significativo, porém ainda aguarda uma resposta oficial da Igreja ou do próprio cardeal. Analistas indicam que essa pressão pode influenciar o futuro de Woelki na Igreja alemã, enquanto outros afirmam que a instituição busca manter a estabilidade diante de momentos turbulentos.
Este episódio evidencia o crescente descontentamento de fiéis e parte da sociedade com a gestão de casos sensíveis na Igreja, reforçando a necessidade de reformas e maior transparência no trato de denúncias e na conduta de seus líderes.
Para mais detalhes, leia a matéria completa no site CNA Deutsch.