O Censo Demográfico 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra distintas composições raciais entre os adeptos das principais religiões do Brasil. As informações apontam variações importantes nospercentuais de brancos, pardos e indígenas, de acordo com a fé praticada.
Distribuição racial entre católicos e evangélicos
Entre os católicos, 45,9% se identificam como brancos, enquanto 44% afirmam ser pardos. Já na população evangélica, o perfil é diferente: 49,1% dos fiéis são pardos, refletindo uma presença maior dessa etnia nesse grupo religioso. Segundo o IBGE, essa distinção destaca o papel da religião na composição racial e social do país, como apontam os dados disponíveis no relatório do G1.
Religiões de origem afro-brasileira e indígenas
Populações praticantes de religiões de matriz africana, como umbanda e candomblé, apresentam maior proporção de brancos (42,9%) e pardos (33,2%). Já entre os seguidores de tradições indígenas, a maioria se declara como indígenas (74,5%), reforçando a forte ligação dessas religiões com suas origens étnicas.
Espiritismo: maior presença de brancos
No espiritismo, predominantemente praticado por pessoas com origem europeia, a maioria dos adeptos também é branca, representando 63,8%, enquanto pardos representam 26,3%. Essas proporções refletem fatores históricos e sociais ligados à formação do movimento espírita no Brasil.
Quem não segue religião
Entre os que não têm religião, a maioria é parda, com 45,1%. Este grupo inclui pessoas que se consideram sem filiação religiosa específica, embora muitas possam ter crenças e práticas espirituais variadas.
Os dados revelam a diversidade étnico-racial e religiosa do Brasil, demonstrando as complexidades da identidade social brasileira e suas transformações ao longo do tempo.
Para mais detalhes, acesse o relatório completo do IBGE.