Brasil, 9 de junho de 2025
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Perfil racial dos seguidores das principais religiões brasileiras

Dados do Censo 2022 revelam diferenças raciais entre católicos, evangélicos, espiritismo, umbanda, candomblé e não seguidores religiosos

O Censo Demográfico 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra distintas composições raciais entre os adeptos das principais religiões do Brasil. As informações apontam variações importantes nospercentuais de brancos, pardos e indígenas, de acordo com a fé praticada.

Distribuição racial entre católicos e evangélicos

Entre os católicos, 45,9% se identificam como brancos, enquanto 44% afirmam ser pardos. Já na população evangélica, o perfil é diferente: 49,1% dos fiéis são pardos, refletindo uma presença maior dessa etnia nesse grupo religioso. Segundo o IBGE, essa distinção destaca o papel da religião na composição racial e social do país, como apontam os dados disponíveis no relatório do G1.

Religiões de origem afro-brasileira e indígenas

Populações praticantes de religiões de matriz africana, como umbanda e candomblé, apresentam maior proporção de brancos (42,9%) e pardos (33,2%). Já entre os seguidores de tradições indígenas, a maioria se declara como indígenas (74,5%), reforçando a forte ligação dessas religiões com suas origens étnicas.

Espiritismo: maior presença de brancos

No espiritismo, predominantemente praticado por pessoas com origem europeia, a maioria dos adeptos também é branca, representando 63,8%, enquanto pardos representam 26,3%. Essas proporções refletem fatores históricos e sociais ligados à formação do movimento espírita no Brasil.

Quem não segue religião

Entre os que não têm religião, a maioria é parda, com 45,1%. Este grupo inclui pessoas que se consideram sem filiação religiosa específica, embora muitas possam ter crenças e práticas espirituais variadas.

Os dados revelam a diversidade étnico-racial e religiosa do Brasil, demonstrando as complexidades da identidade social brasileira e suas transformações ao longo do tempo.

Para mais detalhes, acesse o relatório completo do IBGE.

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