Brasil, 8 de junho de 2025
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Os remakes que você não sabia que existiam

Confira uma lista de filmes famosos que são refilmagens de obras anteriores e que surpreendem pelo seu sucesso.

Nos últimos anos, Hollywood tem investido cada vez mais em refilmagens de clássicos, trazendo novas interpretações e atualizações de histórias que marcaram gerações. Muitos espectadores, no entanto, podem não saber que alguns dos filmes mais populares que assistem são, na verdade, remakes de obras mais antigas. Neste artigo, vamos explorar alguns desses filmes que ganharam novas versões e discutir suas origens.

Os clássicos que voltaram às telonas

Um bom exemplo de filme que se tornou um clássico é “A Lagoa Azul” (1980). O longa, que logo se tornou um ícone das Sessões da Tarde no Brasil, é na verdade uma refilmagem de um filme de mesmo nome lançado em 1949. A versão mais recente, com Brooke Shields e Christopher Atkins, ainda ganhou uma continuação em 1991, embora esta tenha tido uma repercussão significativamente menor.

Outro remake que impressionou o público foi “Scarface” (1983). O filme, que conta a ascensão e queda de um gângster cubano interpretado por Al Pacino, é também uma refilmagem, desta vez do longa homônimo de 1932, que se passava na era da Proibição nos Estados Unidos. A nova versão foi tão influente que se tornou um marco na cultura pop e é amplamente citada em diversas obras até hoje.

Comédias que conquistaram corações

As comédias também não ficam de fora dessa onda de remakes. “O Professor Aloprado” (1996), estrelado por Eddie Murphy, é uma refilmagem de uma produção de 1963, onde Jerry Lewis interpretava o papel principal. O humor e a interpretação de Murphy trouxeram um frescor à história clássica, agradando tanto à crítica quanto ao público.

Ainda no gênero da comédia, temos “Dr. Dolittle” (1998), mais uma das produções de Eddie Murphy que são, na verdade, remakes. Essa comédia é baseada em “O Fabuloso Dr. Dolittle” de 1967, que foi um sucesso em sua época. A nova versão não apenas alcançou grande popularidade, como rendeu uma continuação em 2001 e até um novo remake em 2020, protagonizado por Robert Downey Jr.

Ficção e suspense entre os remakes

O cinema de suspense também fez sucesso com remakes inesperadas. “Os Infiltrados” (2006), um thriller que rendeu a Martin Scorsese o Oscar de Melhor Diretor, é uma reinterpretação do filme chinês “Conflitos Internos” (2002). A trama original envolvia temas de traição e lealdade, que foram adaptados de forma brilhante para o público ocidental, garantindo uma nova vida à narrativa.

Outro exemplo intrigante é “O Chamado” (2002), com Naomi Watts. Este terror psicológico, que se tornou uma febre nas locadoras na década de 2000, é, na verdade, uma adaptação do filme japonês “Ring: O Chamado”. A versão americana foi tão impactante que trouxe à tona uma nova onda de interesse por filmes de terror orientais.

A influência dos remakes no cinema contemporâneo

O fenômeno dos remakes não é novidade, mas sua prevalência nas últimas décadas gera debates sobre a criatividade no cinema. Embora muitos críticos defendam que as versões originais muitas vezes superem as refilmagens, os remakes têm a capacidade de apresentar histórias clássicas a novas gerações. Através de novas tecnologias e visões criativas, esses filmes podem oferecer uma experiência fresca e relevante para o público atual.

Além disso, muitos cineastas utilizam remakes como uma forma de homenagear os clássicos, reimaginando-os e trazendo-os para o contexto atual. Isso mostra que, mesmo que as histórias sejam as mesmas, a interpretação e a forma como são apresentadas podem variar dramaticamente ao longo do tempo.

Os remakes estão aqui para ficar, e por mais que alguns assistentes de cinema tenham suas reservas, a verdade é que muitos desses filmes se tornaram tão icônicos quanto os originais. As histórias de amor, suspense e comédia continuam a ressoar com os espectadores, e é interessante ver como essas narrativas se adaptam e evoluem com as mudanças culturais e sociais.

Portanto, ao assistir a um filme, lembre-se de que pode haver uma versão anterior que inspirou essa nova interpretação. A próxima vez que você se sentar para ver um filme, pode ser uma boa oportunidade de explorar não apenas a nova versão, mas também a original que a precedeu.

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